Covid-19: Venezuela tem mais de 100 mil casos da doença

Caracas registrou maior número de infectados. 

A Venezuela atingiu, nessa terça-feira (24), 100.143 casos confirmados de covid-19, desde o início da quarentena no dia 13 de março. Nas últimas 24 horas foram registrados mais 308 casos.

A previsão é de que a partir de 1º de dezembro haja um período de um mês de flexibilização generalizada em todo o país, devido às festas de fim de ano. (Foto:Reprodução/Twitter @nicolasmaduro)

Segundo o ministro venezuelano de Comunicação e Informação, Freddy Ñáñez, há 873 mortes associadas ao novo coronavírus e 94.985 pessoas se recuperaram da doença.

Pelo Twitter, o ministro informou que estão ativos 4.285 casos, dos quais 2.897 de pacientes que se encontram em hospitais, 1.362 em centros de Diagnóstico Integral e 26 em clínicas privadas.

Com 21.007 casos confirmados, a capital Caracas é a região com maior número de casos, seguindo-se os estados de Miranda (12.553), Zúlia (8.829), Táchira (7.972), Apure (5.534), La Guaira (4.979), Yaracuy (4.522), Arágua (4.292), Nova Esparta (3.922), Carabobo (3.621), Bolívar (3.594) e Lara (3.291).

Seguem-se Mérida (2.953), Sucre (2.125), Barinas (1.793), Anzoátegui (1.749), Monágas (1.231), Trujillo (1.215), Falcón (1.039), Portuguesa (966), Cojedes (776), Amazonas (743), Guárico (721) e Delta Amacuro (689).

Segundo os dados oficiais, o arquipélago de Los Roques teve até agora quatro casos do novo coronavírus.

Quarentena radical

A Venezuela iniciou segunda-feira (23) uma semana de “quarentena radical”, para que a partir de 1º de dezembro haja um período de um mês de flexibilização generalizada em todo o país, devido às festas de fim de ano.

A Venezuela está, desde 13 de março, em estado de alerta, o que permite ao Executivo tomar “decisões drásticas” para combater a pandemia.

No dia 11 de novembro o país autorizou as operações comerciais com o México, a República Dominicana, o Irã, a Turquia e o Panamá.

No dia 23 deste mês, as autoridades venezuelanas anunciaram a abertura do espaço aéreo para voos comerciais para a Rússia e a Bolívia, suspensos desde março de 2020, devido à pandemia.

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