Feliz Natal (município)

O território que hoje pertence ao município de Feliz Natal, no Mato Grosso, era habitado por povos indígenas xinguanos. Atualmente, estes povos habitam o Parque Nacional do Xingu.

Foto: Ademir Júnior/Prefeitura de Feliz Natal

O território que hoje pertence ao município de Feliz Natal, no Mato Grosso, era habitado por povos indígenas xinguanos. Atualmente, estes povos habitam o Parque Nacional do Xingu, que é sua região de origem, e este local faz divisa com diversas propriedades rurais que pertencem as famílias pioneiras da região, que cultivam lavouras e também a pecuária.

O interesse econômico deu-se por ocasião da chamada “Terceira Borracha de Mato Grosso”, quando o território, hoje pertencente ao município de Feliz Natal, foi movimentado por seringueiros que extraíam látex de seringueiras nativas, que abundavam nas matas.
O processo de ocupação efetiva desta região se deu após o povoamento dos núcleos de colonização de Sinop, Cláudia, Santa Carmem e Vera, município do qual desmembrou-se Feliz Natal. A colonização de Feliz Natal ocorreu na sua maioria por famílias que vieram da região Sul do Brasil.
Em referência à origem do topônimo Feliz Natal, a Prefeitura Municipal tem em seus registros a seguinte declaração:
No alvorecer do ano de 1.978, vários empresários do ramo madeireiro, a grande maioria da cidade de Sinop, deslocaram-se para a região do Rio Ferro, em face da abundância de madeiras ainda inexploradas e a fertilidade do solo daquele local.
Paralelamente à exploração da madeira, outros empresários agropecuários investiam maciçamente na região, dentre estes a Agropecuária Cônsul S/A, Luiz Vicentini (Fazenda Bandeirantes), Flávio Turquino (Fazenda Uirapuru), Nova aliança S/A Agropecuária, Nelson Tarnoski, entre outros.
As estradas eram precárias, a mercê da grande precipitação pluviométrica em quase toda a Região Norte do Estado.
Depois de longos e exaustivos dias de trabalho alguns trabalhadores da Agropecuária Cônsul, Fazendas Bandeirantes e Uirapuru resolveram retornar a Sinop, a fim de participarem dos festejos natalinos com seus familiares. Depois de uma semana na estrada, já quase sem mantimentos, se depararam com um riacho transbordando, era o entardecer do dia 23 de dezembro. No decorrer da noite choveu torrencialmente, fato esse que deixou aquelas pessoas sem condições de prosseguirem a viagem, em razão da enchente do riacho e dos enormes danos causados á estrada. Contritos pela situação e saudosos de seus familiares, aquelas pessoas se dirigiam umas ás outras com a saudação “feliz natal! feliz natal!’.
Em busca de dar alento aos companheiros entristecidos, um dos integrantes da comitiva sugeriu dar aquele riacho sem denominação o nome de ‘FELIZ NATAL’, no que foi aceitos pelos demais.
Com o passar do tempo, floresceu uma pequena comunidade perto daquele riacho a comunidade prosperou rapidamente e como homenagem aqueles que sofreram os infortúnios de uma noite natalina em plena floresta, batizaram o vilarejo com o nome de ‘FELIZ NATAL’.

Fonte: Pioneiros de Feliz Natal/Secretaria de Educação

*Com informações da Prefeitura de Feliz Natal

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