Antes de constituir município autônomo, Benjamin Constant já foi acoplada aos municípios de Tabatinga e São Paulo de Olivença
O povoamento do município de Benjamin Constant deve ter-se iniciado nas primeiras décadas do Século XVIII. Por volta de 1750 já existia nas proximidades da foz do Javari, no Solimões, a aldeia do Javari, onde viviam os índios Ticunas, fundadas pelos jesuítas. Nessa aldeia, seria instalada a Sede da Capitania, segundo a Carta Régia de 18 de Julho de 1755 do governo português, dirigida ao governador do Grão-Pará, Mendonça Furtado. Este, resolveu sediar a capitania na Aldeia de Mariuá, no rio Negro. Em São José do Javari eram sediados então um destacamento militar e um posto fiscal (registro). O local, entretanto, não oferecia as condições necessárias ao fim a que estava servindo.
O município foi enquadrado como ″Área de Segurança Nacional″ no ano de 1968, em 1981, pela Emenda Constitucional nº 12, é desmembrado de seu território o distrito de Tabatinga, que passa constituir município autônomo.
O nome do município foi dado – por sugestão do general Cândido Mariano Rondon, quando chefiava a Comissão Mista de Letícia – em homenagem ao general Benjamin Constant Botelho de Magalhães, o incentivador do movimento de 15 de novembro de 1899, que proclamou a República.
Localiza-se no sudoeste amazonense, distante de Manaus 1.118 km em linha reta, sendo que a distância via transporte fluvial é de 1 638 km, subindo o rio Solimões e o rio Javari.
Festival folclórico
O Festival Folclórico Benjaminense é o maior Festival do Alto Solimões, com a disputa entre o “Boi-Bumbá Corajoso“ e o “Boi-Bumbá Mangangá“, em julho. O Festival Folclórico Benjaminense tem atualmente 27 edições, que é realizado no Centro Cultural de Benjamin Constant (Bumbódromo de Benjamin Constant) e por conta do Festival a cidade é conhecida por A Capital Cultural do Alto Solimões.