Ministério da Saúde desenvolve ação para grávidas e recém-nascidos do Amazonas

O estado sofreu uma crise de falta de leitos com oxigênio em janeiro e chegou a cogitar a transferência de 60 bebês recém-nascidos para outros estados

O Ministério da Saúde, o governo do Amazonas e prefeituras do estado estão desenvolvendo um plano de ação focado em gestantes, puérperas e recém-nascidos para o período da pandemia. Segundo anunciado ontem (10) pelo Ministério da Saúde, as iniciativas servirão como diretriz para a atuação dos profissionais de saúde no atendimento a esses públicos.

O estado sofreu uma crise de falta de leitos com oxigênio no mês passado e chegou-se a cogitar a transferência de 60 bebês recém-nascidos para outros estados. Com o plano de ação, os dois níveis de governo prometem aumentar o número de leitos nas maternidades. De acordo com o ministério, a Maternidade Ana Braga, em Manaus, abrirá nos próximos dias 72 novos leitos, sendo 54 para atendimento às grávidas diagnosticadas com covid-19.

O Ministério da Saúde informou que a abertura de leitos na rede pública de saúde do Amazonas tem sido possível “em função dos esforços para equalização da oferta e consumo de oxigênio, a partir da instalação de novas usinas e miniusinas em hospitais e prontos-socorros, além da transferência de pacientes para tratamento em outros estados”.

Orientações


Em setembro do ano passado foi disponibilizado o Manual de Recomendações para a Assistência da Gestante e Puérpera. O material orienta médicos e profissionais de saúde no manejo às gestantes e puérperas durante a pandemia, além estabelecer diretrizes para pacientes obstétricas.

A publicação mostra formas de diagnóstico da covid-19 em diferentes fases e seu manejo mais apropriado, destacando a importância e a necessidade do diagnóstico precoce, para evitar a mortalidade materna e perinatal. 

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