Tecno Barca: projeto leva arte e entretenimento para o arquipélago do Bailique

A embarcação percorrerá 11 comunidades ribeirinhas entre os dias 1º a 15 de novembro.

Moradores do Arquipélago do Bailique, à 12 horas de barco de Macapá, no Amapá, farão uma imersão em um projeto de arte durante a primeira quinzena de novembro. As ações fazem parte do ‘Tecno Barca’, que leva de forma gratuita oficinas de artes visuais, fotografia e reciclagem para 11 comunidades ribeirinhas da região.

A programação inicia na próxima terça-feira (1º) e segue até o dia 15 de novembro. Está é a 5ª edição do projeto que já é conhecido e esperado pelos moradores do Bailique. Neste ano participam vários artistas do Amapá e de outros Estados.

Performances artísticas para crianças integram programação que ocorrerá no arquipélago. Foto: Divulgação/Gira Mundo

A proposta é compartilhar oficinas criativas e ideias com as famílias que vivem às margens do Rio Amazonas, proporcionando uma vivência artística entre comunidade e profissionais.

Durante esse período também acontecem performances, produção de biojoias, projeto de leitura e escrita, oficinas de artes, rodas de conversa sobre questões socioambientais e climáticas, além de clube de cinema.

Foto: Divulgação/Gira Mundo

Os organizadores planejam chegar até cerca de 160 crianças, jovens e adultos com as oficinas. Já nas sessões do ‘Cine Catraia’, a expectativa de público é de 50 a 80 pessoas por noite.

O trabalho é desenvolvido pela Associação Gira Mundo. O coordenador, Wellington Dias, explicou que o projeto já tem parceria consolidada com escolas públicas da região.

“Uma das experiências mais marcantes para nós também é o legado que estamos percebendo se frutificar na região, pois hoje já é possível encontrar muitos jovens e adolescentes que participaram das oficinas de artes visuais e literatura e que acabaram seguindo carreira acadêmica nessas áreas em Macapá e, depois de formados, retornaram para o Bailique, onde estão empregados nas funções de gestores escolares e são considerados lideranças comunitárias na região”, ressalta o coordenador.

*Por Núbia Pacheco, do g1 Amapá

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