Macapá suspende a vacinação entre idosos em UBSs e busca quem não foi imunizado

Doses estavam disponíveis em UBSs desde o dia 13 de fevereiro, para quem tem 83 anos ou mais.

A prefeitura de Macapá suspendeu nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) a vacinação contra a Covid-19 em idosos. Desde o dia 13 de fevereiro, há uma semana, os imunizantes estavam disponíveis para quem tem 85 anos ou mais, e na sexta-feira (19) para usuários de 83 e 84 anos. O pré-cadastro segue funcionando.

Vacinação contra a Covid-19 em Macapá, com dose da CoronaVac — Foto: Prefeitura de Macapá/Divulgação

A suspensão foi anunciada pela prefeitura nas redes sociais. De acordo com a publicação, mais de 2 mil idosos receberam a 1ª dose nesta semana de campanha. 

A capital do Amapá recebeu no dia 8 de fevereiro cerca de 3,2 mil doses para dar início à imunização desse público. Em todo o estado foram 15 mil doses distribuídas após a chegada de uma nova remessa disponibilizada pelo governo federal.

Além disso, as doses que sobraram serão aplicadas, a partir de segunda-feira (22), numa busca ativa dos idosos com 83 anos ou mais, acamados ou com dificuldade de locomoção, que ainda não foram vacinados.

“Com isso, a vacinação contra a Covid-19 nas Unidades Básicas de Saúde estará suspensa porque todos os esforços se concentrarão nesse trabalho, que será realizado pela equipe da Estratégia Saúde da Família dentro das comunidades. Com a chegada de novas doses da vacina, avançaremos na execução do plano de imunização de Macapá”, pontuou a prefeitura.

Esta semana, o município chegou a divulgar que houve baixa procura pelo serviço.

Idosos de outras faixas etárias serão contemplados a partir da chegada de novas doses. Para ser vacinado, o usuário com 60 anos ou mais já pode realizar o pré-cadastro. 

Por Fabiana Figueiredo, G1 AP — Macapá

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Amazônia onde a violência campeia sem controle

Conflitos gerados por invasões de terras configuram hoje o principal eixo estruturante da violência na Amazônia Legal, segundo conclui o estudo Cartografia das Violências na Amazônia.

Leia também

Publicidade