Amapá é considerado o Estado mais violento em 2023

Dados foram divulgados pela Secretaria Nacional de Justiça e Segurança Pública. Amapá, Rio de Janeiro, Pernambuco, Alagoas e Maranhão aparecem como os Estados que mais tiveram alta.

Dados divulgados pela Secretaria Nacional de Justiça e Segurança Pública no dia 31 de janeiro apontam os registros de violência no país. Cinco Estados apresentaram alta no número de assassinatos em 2023, segundo o relatório. O Brasil registrou 40.464 homicídios dolosos (com intenção de matar), feminicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte, que em 2022 representaram 42.190, fechando o percentual de redução 4%.

No Amapá, o relatório aponta (45,5%), Rio de Janeiro (6,1%), Pernambuco (5,3%), Alagoas (2,2%) e Maranhão (1,8%), como Estados em que as mortes violentas tiveram alta no ano de 2023.

Vista aérea de Macapá. Foto: Divulgação/GEA

O secretário de Justiça e Segurança Pública do Amapá (Sejusp), José Neto, informou que o ano de 2023 foi considerado difícil para a gestão e que a violência no Estado está sendo combatida através de operações e ações integradas entre as forças de segurança.

“Nós tivemos um destaque muito grande nos crimes de homicídio. A razão desse aumento exponencial, foi em decorrência de uma guerra entre grupos criminosos rivais aqui no nosso Estado em 2022 e isso repercutiu no ano passado”, explicou o secretário José Neto.

“Apesar de nós termos esse aumento no número de homicídios, é importante assegurar que mais de 80% desses homicídios estão relacionados a guerra entre as facções. Então, as principais medidas adotadas foram de equipar e reforçar as equipes de inteligência dos órgãos de segurança para combater o crime organizado”, finaliza.

Outros dados relacionados aos anos de 2022 e 2023 no Brasil:

Crimes violentos letais intencionais (homicídio, latrocínio, lesão corporal seguida de morte e feminicídio): redução de 4,17% entre 2022 e 2023 (de 42.190 para 40.429)

Roubo de veículos: redução de 9,78% entre 2022 e 2023 (de 147.231 para 132.825)

Roubo a instituições financeiras: redução de 40,91% entre 2022 e 2023 (de 220 para 130)

Roubo de carga: redução de 11,06% entre 2022 e 2023 (de 13.101 para 11.652)

Apreensão de armas ilegais por órgãos federais: aumento de 25,5% entre 2022 e 2023 (de 8.502 para 10.672)

Registro de novas armas: redução de 79% entre 2022 e 2023 (de 135.915 para 29.344)

Concessão de porte de armas: redução de 56% entre 2022 e 2023 (de 5.675 para 2.469)


*Por Josi Paixão, do g1 Amapá 

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