Acre declara luto pela morte de mais de mil pessoas em decorrência da Covid-19

Estado atingiu a triste marca na última segunda-feira (1º). Luto oficial terá duração de três dias

O governador Gladson Cameli declarou luto oficial no estado do Acre pela morte de mais de mil vítimas em decorrência da doença Covid-19, que há quase um ano chegou ao estado e tem assolado praticamente todo o planeta, que ainda vive as consequências de sua pandemia.

Segundo o decreto 8.190, publicado em edição extra do Diário Oficial nesta terça-feira (2), o luto oficial do estado do Acre terá duração de três dias, a partir de 1º de março.

Foto: Junior Aguiar/Asscom-AC

No último domingo, o governador Gladson Cameli, em respeito à memória das pessoas que perderam a vida para a doença, realizou um ato solene com um minuto de silêncio na escadaria do Palácio Rio Branco. Uma homenagem também foi feita no Into, hospital de referência exclusivo para a doença na capital.

“Por meio de um gesto, um sentimento, estamos aqui para falar para o mundo e para o Acre que estamos chegando a mil mortes no nosso estado. Me solidarizo com os milhares de brasileiros e acreanos que perderam seus entes ou que estão hoje, neste exato momento, passando por qualquer situação que esteja além das nossas forças. Então, quero pedir, convocar as pessoas para que mantenham as regras, que mantenham os cuidados”, disse Gladson na ocasião.

Com recursos e apoio do governo federal, o governo do Acre realizou um amplo investimento em saúde no combate à doença e hoje conta com 106 leitos de UTI e 200 leitos clínicos. Ainda assim, o estado vive seu momento mais delicado da doença, com 421 pessoas internadas até segunda, 1º, sobrecarregando o sistema de saúde. O governo segue com campanhas educativas e pedindo a colaboração das pessoas com as medidas higiênicas e de distanciamento social. 

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Xote, carimbó e lundu: ritmos regionais mantém força por meio de instituto no Pará

Iniciativa começou a partir da necessidade de trabalhar com os ritmos populares regionais, como o xote bragantino, retumbão, lundu e outros.

Leia também

Publicidade