Websérie conta histórias de cientistas e ribeirinhos que se uniram para conservar a Amazônia

Há mais de 20 anos, cientistas começaram a desembarcar na cidade de Tefé, no estado do Amazonas, e se unir a ribeirinhos na região do Médio Solimões, na Amazônia Central, para colocar em prática uma ideia: conservar o bioma ajudando quem nele vive.

Essa união possibilitou a implementação de programas que buscam conservar a fauna e flora amazônica e transformar a vida das populações tradicionais que vivem em duas unidades de conservação, principais áreas de atuação do Instituto Mamirauá.

‘Dona Loza’ é uma das comunitárias retratadas na série. Foto: Everson Tavares/Instituto Mamirauá

Uma nova websérie lançada pelo Instituto Mamirauá em comemoração aos 20 anos da organização conta histórias de alguns dos muitos envolvidos nessa missão. A série “20 anos, 20 personagens” começa a ser veiculada a partir de hoje (5) nas redes sociais do instituto, organização social fomentada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).

Dos 20 personagens, 12 são do Amazonas, seguido do estado do Pará, com três personagens, São Paulo com dois, e Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, com uma cada. 

“O pesquisador trouxe o conhecimento científico e eu, o local. Aí nós casamos” resume João da Silva Carvalho, morador da comunidade Vila Alencar, localizada na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá. Hoje, o trabalho de João é essencial nas pesquisas realizadas pelo Programa de Pesquisa e Conservação de Jacarés do Instituto Mamirauá. Ficou conhecido como João Jacaré. O apelido, autoexplicativo.

Já a pescadora Maria Loziane de Castro relata a transformação que aconteceu na comunidade do Jarauá, localizada na mesma reserva e que deu início ao manejo do pirarucu. “Como mulher, me sinto honrada de ter esse trabalho e pensar que não é só os homens que podem fazer”, diz. 

A websérie “20 anos, 20 personagens” foi gravada nos municípios de Tefé, Uarini e Maraã, no Amazonas e em Belém, no Pará, nos meses de março e abril.  

Os vídeos são de direção do jornalista Everson Tavares e produção de Eunice Venturi. Os episódios serão lançados nas sexta-feiras pelas redes sociais do Instituto Mamirauá, sendo Youtube, Instagram e Facebook.

Assista ao primeiro episódio abaixo:

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