Professores e alunos protestam contra bloqueio de verbas da Ufam, em Manaus

Após o bloqueio de 30% nas verbas destinadas a universidades e institutos federais, anunciado pelo Ministério da Educação (MEC) no final de abril, estudantes e professores se uniram e em protesto, realizam um ato de greve geral nesta quarta-feira (15) em várias cidades do país. Em Manaus, a manifestação acontece pela manhã em frente à Universidade Federal do Amazonas (Ufam).

Foto: Eliana Nascimento/Rede Amazônica

No protesto, alunos, técnicos e professores interditam o acesso de entrada à Ufam, e com cartazes, expõem a repulsa ao bloqueio de R$ 38 milhões da universidade feito pelo governo federal. O trânsito está intenso no local.

O Manaustrans acompanha a movimentação, que bloqueia duas faixas da via, e orienta os motoristas a procurarem rotas alternativas, para fugir do trânsito da avenida Rodrigo Otávio, zona Sul de Manaus.

Bloqueio de Bolsas

Além do anúncio do MEC, no início de maio, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) informou a suspensão da concessão de bolsas de mestrado e doutorado.

Foto: Eliana Nascimento/Rede Amazônica

Segundo o MEC, o bloqueio feito é nas chamadas despesas discricionárias , ou seja, as consideradas não obrigatórias, como contas de água, luz, compra de material básico, contratação de terceirizados e realização de pesquisas. Ao todo, R$ 1,7 bilhões é o valor contigenciado das universidades e institutos.

O contigenciamento das despesas não obrigatórias, é um mecanismo para retardar ou deixar de executar parte da peça orçamentária devido à insuficiência de receitas e já ocorreu em outros governos, e que segundo a união é em função da queda na arrecadação, e o bloqueio poderá ser reavaliado posteriormente caso a arrecadação volte a subir. 

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