Felicidade, Presente!

É preciso treinar, praticar felicidadeterapia e podemos tanto influenciar positivamente as pessoas ao nosso redor quanto ser “contaminadas” pela alegria delas.

Olá, prazer! Que honra! Sou Suymara Braga. Gosto de gente, de rir, de falar, de escrever, de compartilhar... Nas nossas colunas, dicas, conhecimento, informação, fatos e muita validação científica para que possamos viver melhor, hoje, a partir de já. 

Sou apaixonada pelo comportamento humano e meus temas estarão conectados a como podemos aprender a sermos mais felizes, gerando maior bem-estar e produtividade nas relações pessoais e profissionais. 

Ciência da Felicidade, Linguagem e Neurociência serão nossos assuntos mais recorrentes e minha proposta é para que você não só acompanhe com regularidade, como implemente as teorias e ferramentas que serão trazidas. 

Uma frase de milhões para iniciar nossa conversa: FELICIDADE é contagiante e depende de hábito. Sim, caro leitor e cara leitora, é preciso treinar, praticar FELICIDADETERAPIA e posso tanto influenciar positivamente as pessoas ao meu redor quanto ser “contaminada” pela alegria delas. 

E tem mais, emoções positivas, trocas sociais saudáveis e saber o que te faz bem desencadeiam hormônios do bem. Cheguei para contar que manter o estágio feliz é possível, mesmo com todos os perrengues do dia a dia.

E em tempos de pandemia, guerras e tanta intolerância, saber como “alfabetizar” as emoções e aprender técnicas para manter um equilíbrio entre corpo e mente me soam como atividades que precisam ser desenvolvidas agora, tempo presente! 

Penso ser um aprendizado irrecusável (risos). Vamos lá?

É possível alfabetizar as emoções?

Quando chegamos a fase adulta, sabemos bem o que fazer para manter o corpo saudável: uma dieta equilibrada, dormir entre 7 e 9 horas de sono, realizar exercícios físicos e check-ups periódicos. Mas, em relação a mente, como administrar nossas emoções? Como melhor conviver com as pessoas que nos rodeiam? Como viver emocionalmente mais saudável? 

Muito já se fala em alfabetismo emocional como sendo uma das principais competências do século XXI. A maioria das escolas já implementa matérias sócio emocionais para os pequenos, já que a fase ideal está na infância e adolescência, mas e os nossos adultos? Os professores estão devidamente capacitados para ensinarem habilidades tão importantes? Somos ou estamos sendo sociáveis, altruístas, generosos, sensíveis e assertivos o bastante para convencermos nossos pequenos aprendizes? Temos equilíbrio entre fala e conduta? E como melhor educar nossos filhos e fazê-los gerar impactos positivos no mundo? 

Bom, primeiro precisamos saber controlar as nossas emoções como frustração, raiva e egocentrismo. Entender nossos pontos de gatilho, ou seja, os mecanismos emocionais que nos tiram do controle. Ter a autoconsciência, saber o que nos atingem emocionalmente e trabalharmos nossas deficiências emocionais, como pais, educadoresgestores, líderes, membros da sociedade.

Foto: Elisa Riva/Pixabay

Infelizmente ainda vemos muitos “analfabetos emocionais” que reagem agressivamente a qualquer situação ou situações de estresse: um professor que não tolera uma pergunta feita “fora de contexto”, um pai/mãe que usa de autoridade abusiva na educação do filho, e/ou um adulto repressor ou preconceituoso que pode minar a educação emocional de uma criança, jovem, causando danos comportamentais futuros como insegurança, perda de criatividade ou outros transtornos.

Uma vez detectada essa inabilidade emocional, um déficit nessa competência, vale procurar ajuda profissional, buscar literatura sobre o assunto, participar de cursos. É preciso estudar e aprender as ferramentas necessárias para o equilíbrio da mente.

Para que nossos professores treinem as crianças no domínio de seus pensamentos e emoções, é importante que eles mesmos sejam treinados prévia e regularmente. Porém, para além da aprendizagem técnica, é vital que inspirem e que sejam exemplos de conduta e disseminadores de bons valores.

Precisamos demonstrar ações positivas e cuidar dos nossos mundos internos com bastante carinho e responsabilidade, assim como procuramos fazer com o externo, o famoso “mente e corpo sãos”. Trabalharemos o analfabetismo emocional quando estivermos abertos a ideias diferentes, discutirmos alternativas e refletirmos sobre novas possibilidades.

E modelamos positivamente sempre que existir respeito, cuidado, cooperação e bem querer nas nossas atitudes.

Até a próxima!

Sobre a autora

Suymara Braga trabalha com educação há mais de 25 anos, professora de MBA para cursos de desenvolvimento humano (inteligência emocional, psicologia positiva, coaching) e na área educacional (fundamentos da educação, andragogia). É coach e especialista em Marketing e Psicologia Positiva. É colunista de Comportamento e Educação da CBN Amazônia em Manaus e Macapá, criadora do Podcast Positivando e cofundadora da empresa Parque de Ideias. É estudiosa da linguagem como ferramenta social e apaixonada pela ciência da Felicidade e Bem Estar.

*O conteúdo é de responsabilidade da colunista

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