Verde, amarelo e azul: conheça animais amazônicos que carregam as cores da bandeira do Brasil

Seja em suas penas ou couros, alguns representantes da fauna amazônica estampam as cores que representam a nação brasileira.

Verde, amarelo e azul são as cores principais da bandeira do Brasil. Em época de Copa do Mundo de Futebol, essa coloração toma conta das cidades por todo o país, e claro, dos armários dos brasileiros, que vestem a camisa com as cores da bandeira para torcer pela seleção “canarinho”.

Mas além dos humanos, animais também carregam consigo as cores que formam a bandeira do Brasil. Seja em suas penas ou couros, alguns representantes da fauna amazônica estampam as cores que representam a nação brasileira. Confira:

Gaturamo-bandeira 

O gaturamo-bandeira (Chlorophonia cyanea) é uma ave justamente conhecida por possuir as cores da bandeira brasileira, o que lhe valeu o apelido de “bandeirinha”. Também é conhecida pelos nomes ‘bonito-do-campo’, ‘canário-assobio’, ‘gaturamo-bandeirinha’, ‘gaturamo-filó’, ‘gaturamo-verde’ e ‘bonito-terezinha’. Ela é nativa de regiões tropicais da América do Sul e pode ser encontrada em regiões da Amazônia Internacional, como Colômbia, Venezuela, Peru e Guiana, além do extremo noroeste do Brasil.

Foto: Reprodução/Rudimar Narciso Cipriani

Arara-canindé 

Conhecida também como arara-de-barriga-amarela, arara-azul (Amazônia), canindé, arara-amarela e ara-arauna, a arara-canindé (Ara ararauna) é um dos psitacídeos mais espertos. Não é considerada como sendo ameaçada, mas não é incomum vê-la sendo criada em gaiola. S

Ela pode ser encontrada da Amazônia até o Paraná e também no leste do Panamá e norte da Colômbia, Venezuela, Guianas, Peru, Bolívia, até o norte de Argentina e Paraguai e no oeste do Equador.

Foto: Reprodução/Ana Cotta

Cobra-cipó-verde

Serpente não peçonhenta de tamanho mediano a grande, a cobra-cipó-verde (Chironius bicarinatus) possui corpo muito delgado e cauda muito longa. Alimenta-se de anuros e de lagartos. Ovípara, há registros de fêmeas que portam de quatro a dez ovos. No bote, os indivíduos elevam a parte superior do corpo, inflam e achatam lateralmente o pescoço e escancaram a boca. Elas têm ampla distribuição na América do Sul. No Brasil são encontrados desde o Amazonas até o Rio Grande do Sul.

Foto: Reprodução/Portal Educação

Udu-de-coroa-azul 

O udu-de-coroa-azul (Momotus momota) é uma ave também conhecida como ‘udu’, ‘uru’, ‘juruva’, ‘tropeiro’, ‘duro-duro’ ou ‘martim-pescador-da-mata-virgem’. A subespécie Momotus momota marcgraviana, do nordeste, está cada vez mais rara devido à redução de seu habitat, a Mata Atlântica. É uma espécie bastante flexível ecologicamente, ocorre em variados tipos de vegetação como florestas tropicais, cerrados, cerradões, matas ciliares, matas secas, áreas esparsamente arborizadas e áreas antrópicas. É ativa durante todo o dia e apesar do colorido intenso do corpo e cabeça, além do tamanho da cauda, é difícil vê-la nas sombras da vegetação.

Foto: Reprodução/Almir Cândido de Almeida

Rã-Kambô 

A perereca Kambô (Phyllomedusa bicolor) é também conhecida como ‘rã-kambô’, ‘rã-cambô’ ou ‘sapo-verde’. Ocorre na Amazônia brasileira e também nas Guianas, Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia e, possivelmente, na região leste do Equador. São caracterizadas pela coloração verde-escura da região dorsal (a parte de cima do corpo) e ventre branco ou creme. Esses animais são noturnos e arborícolas, utilizando os grandes discos adesivos presentes nas pontas dos dedos para escalar a vegetação.

Foto: Luciana Frazão

Iguanas 

Iguanas são lagartos pertencentes à família Iguanidae. A espécie Iguana iguana é uma das mais populares e conhecida como ‘iguana-verde’ ou ‘iguana-comum’. Ela se alimenta de frutas, folhas e ocasionalmente de alimentos de origem animal, como insetos. É relativamente grande, podendo atingir dois metros de comprimento e ter uma cauda com dois terços do comprimento total de seu corpo. No Brasil, estes animais podem ser encontrados em ecossistemas como a Amazônia, Cerrado, Pantanal, Caatinga e Mata Atlântica nordestina, ocorrendo em muitos Estados brasileiros.

Foto: Caroline Zanchi

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Publicidade

Mais acessadas:

Estudo mostra que óleos de açaí e murumuru são potencialmente eficazes na preservação de madeiras amazônicas

Após nove meses, amostras de madeiras submetidas à pesquisa de campo no Acre revelam ação preservante de óleos como os de açaí, murmuru e patoá,
Publicidade

Leia também

Publicidade