Jiboia

A jiboia é a mais conhecida das serpentes da família Boidae, que inclui as maiores cobras do mundo.

A jiboia é a mais conhecida das serpentes da família Boidae, que inclui as maiores cobras do mundo. A jiboia, com cerca de 4 m. de comprimento, é a sétima maior, atrás da sucuri, das pítons e da Cobra-rei indiana (esta a única venenosa das sete).

As cobras desta família usam seu grande corpo e enorme força para matar suas presas; em geral aves, mamíferos de médio e pequeno porte e outros répteis; através de um processo chamado de constrição. A constrição é o chamado abraço de cobra, e deu o nome científico a esta espécie (Boa constrictor).

Quando pega uma presa, a jibóia se enrola nela e aperta firmemente, até que sente, com o corpo, que a respiração e os batimentos cardíacos da presa cessaram. Então, abre a boca e engole a presa inteira, pois as cobras não possuem dentes para mastigar seu alimento. É muito rápida, e consegue pegar até mesmo morcegos em pleno vôo na entrada das cavernas onde eles moram.

Não é verdade que com o abraço a cobra tenta quebrar os ossos da vítima, embora alguns mais fracos possam se partir com a pressão. Também não é verdade que ela envenene ou marque a pele das pessoas com o bafo. Na verdade, quando assustadas, elas emitem um som agudo para tentar desestimular algum predador de se aproximar.

A jiboia é uma serpente de índole muito calma, e por muito tempo foi vendida como animal de estimação. Porém, como cresce muito, torna-se difícil de ser mantida corretamente em cativeiro sem cuidados especiais, e muita gente acaba matando a pobre serpente por falta de cuidados.

Apenas criadores legalizados e com registro do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente, IBAMA, podem comercializar estes animais, que são vendidos com garantia de procedência, nota fiscal e com um microchip eletrônico que permite que qualquer um saiba o número de registro do animal, e não o confunda com um animal capturado na natureza.

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Publicidade

Mais acessadas:

Estudo mostra que óleos de açaí e murumuru são potencialmente eficazes na preservação de madeiras amazônicas

Após nove meses, amostras de madeiras submetidas à pesquisa de campo no Acre revelam ação preservante de óleos como os de açaí, murmuru e patoá,
Publicidade

Leia também

Publicidade