Com o Rio Negro em 13,59 metros, Manaus registrou, no dia 16 de outubro, a pior seca em 121 anos.
Com o Rio Negro em 13,59 metros, Manaus registrou, no dia 16 de outubro, a pior seca em 121 anos.
Monitoramento começou a ser feito há mais de 100 anos e, em 2023, seca do Rio Negro está a 28 centímetros de chegar à pior, registrada em 2010.
A agência informou, também, que as três principais estações fluviométricas no Rio Madeira estão abaixo da cota em 95% das medições.
A medida foi tomada em resposta ao cenário de extrema seca e à iminente possibilidade de desastre decorrente do desabastecimento do sistema de água.
Famílias que vivem na Comunidade têm o rio como sua principal forma de locomoção e subsistência e agora vivem uma crise de abastecimento de itens de necessidade básica.
A imensidão de água 'desapareceu' e deu lugar às 'montanhas' de pedras e bancos de areia gigantes.
O levantamento faz parte do primeiro informativo de alerta da vazante do Serviço Geológico do Brasil (CRPM).
Anteriormente, a menor cota havia sido registrada em 2005, quando chegou a 1,63 metro.
Cenário criado pela seca na região do Belmont é incomum mesmo para esta época do ano.
De acordo com a Marinha, a seca nos rios provoca o surgimento de obstáculos para a navegação como pedras, troncos e bancos de areia.
Uma preocupação comum neste período é em relação aos bancos de areia e pedras que costumam aparecer em alguns pontos do rio.
Ainda de acordo com o monitor disponibilizado pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), a seca ficou com severidade estável no Acre, Amazonas e Rondônia.
A orientação da Defesa Civil é que a população não busque esses locais para banho em período de estiagem.
No Brasil, esse fenômeno climático é responsável por alterar a distribuição de umidade e as temperaturas em diversas áreas do mundo e, dessa maneira, ocasiona secas prolongadas nas Regiões Norte e Nordeste.
A pesquisa identificou regiões com floresta tropical que são susceptíveis a condições climáticas secas.
O artigo explica como diferentes espécies de árvores se adaptam à seca e como diferentes áreas da floresta são vulneráveis às mudanças climáticas.
Todos os anos, os fenômenos naturais de cheia e vazante ocorrem na Amazônia, de forma lenta e gradativa, chamados de 'pulso de inundação'.
Fenômeno La Niña do ano passado fez superfície de água do bioma crescer pela primeira vez depois de 12 anos seguidos abaixo da média.
Segundo os autores, a maioria dos períodos com alto número de focos de incêndios está mais relacionada com as queimadas agrícolas e com o desmatamento do que com as condições de seca extrema.
A vazante tem dificultado a navegação nos rios amazônicos e o abastecimento de mercadorias em diferentes municípios do Estado.