Estudo publicado na Nature Climate Change aponta que até 36% dos hábitats de sapos, rãs e pererecas do mundo podem estar ameaçados. Anfíbios da Mata Atlântica também estão na mesma situação.
Biólogo explicou que as canaranas atraem insetos, reduzem a oxigenação do rio e prejudicam a fauna aquática. Além disso, o capim representa risco para embarcações, dificultando a navegação no Rio Negro.
Para os especialistas, a magnitude e extensão do impacto climático sobre a população da região nos dois últimos anos requer um programa governamental abrangente, a exemplo do “1 milhão de cisternas” realizado no semiárido nordestino.
Agravada pelas mudanças climáticas, a seca extrema na Região Norte do Brasil impacta populações vulnerabilizadas e expõe a falta de ações de adaptação climática nas cidades.
Às margens do rio Negro, manauaras aproveitam a grama que surgiu durante a estação seca. No entanto, com a retomada do nível normal do rio, a vegetação pode causar desequilíbrio ambiental e até propagar doenças.