Agravada pelas mudanças climáticas, a seca extrema na Região Norte do Brasil impacta populações vulnerabilizadas e expõe a falta de ações de adaptação climática nas cidades.
Às margens do rio Negro, manauaras aproveitam a grama que surgiu durante a estação seca. No entanto, com a retomada do nível normal do rio, a vegetação pode causar desequilíbrio ambiental e até propagar doenças.
Análise mostra que rios Amazonas, Madeira, Solimões, Negro, Purus, além do afluente Paraná do Careiro, registraram a pior seca em 122 anos, desde o início do monitoramento do SGB.
Este ano, a seca dos rios amazônicos já é pior que a de 2023, quando 209 botos-cor-de-rosa e tucuxis foram encontrados mortos no Lago Tefé, no Amazonas, em grande parte devido ao superaquecimento das águas.
A seca e a estiagem no início deste ano, causadas pelo El Niño, prejudicaram o cultivo e geraram prejuízos. Por isso, Washington Luís resolveu investir na irrigação como saída para driblar imprevistos climáticos.