Levantamento do Greenpeace Brasil mostra que atividade ilegal permanece em expansão nas três terras indígenas mais afetadas pelo garimpo no país.

Exploração nos territórios indígenas é ilegal. Nenhum tipo de atividade como desmatamento, queimada ou garimpo pode ser desenvolvida nestas terras que são protegidas pela legislação.

Yanomamis, em Roraima, ainda sofrem com a ação de invasores.

Outro aspecto mencionado é instalação de maquinários no local.

Processo de separação de sedimentos é realizado por uma substância presente no extrato das folhas do pau-da-balsa, de acordo com a pesquisa desenvolvida na Universidade Federal de Rondônia. 

Área usada pelo garimpo ilegal aumentou em 35 mil hectares, diz estudo da MapBiomas

Somente no primeiro semestre deste ano, 79 pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público Federal (MPF) à Justiça Federal em Roraima.

Medida foi informada por meio de decreto presidencial assinado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin.

Estudo constatou que garimpo de ouro e manganês na Província Mineral de Carajás, na região da bacia do rio Itacaiúnas, cresceu 2883%, piorando a qualidade da água.

O garimpo ilegal também está associado ao desmatamento, à degradação dos solos, à erosão dos rios e às mudanças climáticas.

Fechamento foi antecipado em um mês, segundo informações da FAB.

Medida é para dar segurança aos indígenas. Joenia Wapichana também disse que vai trabalhar para que os processos de demarcação dos territórios sejam retomados. 

De acordo com o estudo, em 1985 foram detectados 229 km de rios impactados. Já em 2020, o número aumentou para 2.604 km, ou seja, um aumento de 1037%.

O relatório 'Yanomami sob ataque' tem depoimentos de indígenas que vivem em comunidades fortemente ameaçadas pelo garimpo ilegal.

Afinal, predominou o famigerado 'Quinto dos Infernos': um quinto (20%) de toda a produção era a taxa que a Coroa portuguesa cobrava das minas de ouro brasileiras.

O Brasil, na verdade, até hoje não se mostrou competente para enfrentar o problema da mineração, do ecoturismo, do manejo florestal sustentável dos recursos da biodiversidade amazônica, técnica, estratégica, logística e diplomaticamente.

A área de garimpos superficiais detectados para o ano de 2020 é o recorde histórico da série, o valor máximo nos 36 anos analisados.

Especialistas alertam que atividade ilegal prejudica vida aquática e impacta diretamente a saúde de populações tradicionais.

"A notícia pode ser uma novidade para as pessoas do restante do Brasil, mas para quem mora na região do Rio Madeira, principalmente em Rondônia, não há nenhuma novidade", comenta o professor Sávio Lessa.

Meninos brincavam na beira do rio, quando foram "puxados" na água por uma draga de garimpo e levados pela correnteza, segundo o Condisi-YY.