A maioria dos chamados "soldados da borracha" saiu de estados como Ceará, Piauí e Pernambuco, atraída por promessas de salário e boas condições de vida.
A estiagem deixou muitos seringueiros isolados, sem acesso a combustível e água potável. Mesmo assim, eles conseguiram se organizar e aumentar a produção.
Projeto realizado na Reserva Extrativista Chico Mendes mostra que borracha tem remuneração apropriada para sustentar estilo de vida e conservar a floresta.
Os municípios de Canutama, Manicoré e Lábrea, situados na BR-319, geraram mais de 131,5 toneladas de látex em 2023. A previsão é a safra de 2024 ultrapassar 150 toneladas nesses três municípios amazonenses.
Com coordenação do WWF-Brasil, o projeto tem fortalecido a prática tradicional de comunidades situadas dentro e fora de Unidades de Conservação (UCs) do Amazonas.
De acordo com a Mercur, a iniciativa busca valorizar o trabalho de comunidades extrativistas e ampliar o portfólio de produtos com matérias-primas renováveis no setor educacional.