Lá, em meio a ferros, isopor e tintas, atua o artista plástico Netto Barbosa, de 32 anos, um dos principais nomes por trás das impressionantes criações visuais do bumbá vermelho e branco.
Com sorriso fácil e bom humor, o coreógrafo que faz vários ensaios no Curral Zeca Xibelão, reduto da nação azul e branca, fala sobre a distância entre os estados.
À frente do espaço que une arte, identidade cultural e economia criativa, Amaury Vasconcelos afirma que a loja oficial é uma vitrine viva da criatividade local.
Logo na primeira noite, o Panavueiro Fest recebeu grande público, famílias, turistas, torcedores azulados e encarnados, todos reunidos em clima de festa.
O espaço tem se consolidado como um grande ponto de encontro para quem não conseguiu ingresso para o Festival Folclórico no Bumbódromo, mas não abre mão de viver a energia da festa mais tradicional da Amazônia.
São retratos de fé, paixão e resistência de quem dormiu no chão, enfrentou o calor amazônico e, ainda assim, não deixou de cantar toadas, dançar e exibir com orgulho suas cores.