Focos ativos de queimadas no Estado aumentaram 38% nos primeiros três meses de 2024, revelou os dados do Inpe. 

Estado lidera número de focos de calor em 2024, segundo dados do Inpe. Nas cidades de Cantá e Amajari, que estão em emergência pela seca, cenário é de fogo e fumaça.

Compilação dos dados mensais de monitoramento da região mostra cenário otimista, mas ainda longe do ideal.

São 2.295 pontos registrados no Estado apenas este ano.

No total, foram registrados 390 focos de calor em fevereiro e 604 em janeiro. Dados são do Instituto nacional de pesquisa espaciais (INPE).

Perspectiva é que essa funcionalidade inovadora ofereça informações em tempo real sobre áreas afetadas por queimadas, especialmente durante o período de estiagem.

Dados da PRF-AC mostram que, entre janeiro e esse domingo (17), 33 animais foram atropelados na BRs-364 e 317, as principais que cortam o Acre. Em 2022, foram 17.

Em artigo de opinião publicado no site ECOA, o cientista Lucas Ferrante contestou a versão do governo do Amazonas e afirmou que a fumaça era proveniente de queimadas em municípios da área de influência da BR-319.

Com previsão de investimento total de R$ 250 milhões, o anúncio foi feito durante a COP 28, que ocorre em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

O presidente participou, ao lado da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, de evento chamado 'Protegendo a Natureza para o Clima, Vidas e Subsistência'.

Nosso objetivo é analisar a fumaça derivada das queimadas como um vetor central dessa crise, destacando seus impactos na saúde pública e no meio ambiente.

Condições climáticas adversas, como a estiagem, favorecem o aumento da temperatura e focos de calor.

O fluxo de ventos tem levado o material particulado em suspensão para Manaus e o Baixo Amazonas, que tem encontrado dificuldades em se dispersar devido à ausência de chuvas.

Também pedem seriedade nas discussões sobre a rodovia BR-319, onde recordes de desmatamento e focos de calor foram registrados nas regiões monitoradas em 2022.

Principal região turística de Roraima conta com atuação do Corpo de Bombeiros Militar e Defesa Civil Estadual desde setembro no combate às chamas.

Desde setembro, o Amazonas decretou emergência ambiental por conta do avanço das queimadas no Estado. Somando os meses de setembro e outubro, são mais de 9 mil no período.

A queda é de 36% em comparação ao ano passado, mas ainda não é suficiente para deter a crise humanitária e ambiental que se instalou na região.

Estado acreano foi destaque negativo em agosto no levantamento do Imazon, pois, mesmo tendo uma das menores áreas territoriais entre os nove estados da região, concentrou 19% de toda a devastação no mês.