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Sexta, 26 Abril 2024

Fique alerta para os sintomas do AVC

MANAUS - No dia 29 de outubro é comemorado o Dia Mundial de Combate ao AVC, sigla do acidente vascular cerebral. O mal, popularmente conhecido como derrame, atinge 16 milhões de pessoas no mundo, todos os anos, causando 6 milhões de óbitos. No Brasil, são cerca de 190 mil casos por ano, com 68 mil mortes. Quanto antes o problema for percebido, maiores as chances de recuperação sem sequelas.

Os principais sintomas de um AVC são:

paralisia súbita de um lado do corpo
perda de sensibilidade
tontura
dificuldade de visão, fala e compreensão

Membro do Conselho Federal de Medicina (CFM), o neurologista Hideraldo Cabeça destaca: “De uma forma mais simplista, mundialmente a gente tem alertado que se a pessoa sorri e o sorriso não está normal, se levanta os braços e um braço tem fraqueza em relação ao outro e se você tenta repetir uma determinada frase e tem dificuldades, isso tudo pode ser sinal de um AVC”. Se acometido por um ou vários desses sintomas, o paciente deve ser submetido a um teste.O Conselho Federal de Medicina e a Academia Brasileira de Neurologia começam nesta quinta-feira uma campanha informativa pelas das redes sociais para difundir estas informações à população.Fique atento aos detalhesAs vítimas de AVC podem ficar com sequelas como paralisia facial e de membros, dificuldades de falar, de andar, de segurar objetos, de compreensão, entre outras.  Por isso, é importante saber a que horas os sintomas começaram. O atendimento médico prestado até quatro horas depois dos primeiros sintomas pode ser mais eficiente e o paciente pode ter menos sequelas. Estar atento ao tempo para atendimento também ajuda para a administração adequada do medicamento. CausasExistem duas causas para o AVC. O tipo mais comum, que responde por 85% dos casos, é o AVC isquêmico, acontece quando há entupimento da artéria por um coágulo. O outro é o hemorrágico, que ocorre com a ruptura de um vaso sanguíneo. Em ambos, a parte do cérebro afetada não recebe o oxigênio necessário e o paciente começa a comprometer neurônios.O principal fator de risco para a ocorrência do AVC é a hipertensão arterial. Em seguida, vem arritmia cardíaca, diabetes, tabagismo, colesterol alto e obesidade. Além disso, segundo Hideraldo Cabeça, existem fatores genéticos que aumentam as chances de um AVC. Pessoas negras e asiáticas com mais de 55 anos de idade têm mais chances de passar por um derrame.PrevençãoO AVC é um transtorno que em muitos casos pode ser evitado com hábitos de vida saudáveis. “É preciso alertar que a maioria dos AVCs ocorre por fatores modificáveis. Uma alimentação inadequada, com muito sal e açúcar, aliada ao sedentarismo e à obesidade, são hábitos que propiciam o surgimento do AVC”, lembra Hideraldo Cabeça.Segundo o especialista, os hábitos de vida e alimentação têm levado pessoas cada vez mais jovens a sofrerem AVC. Considerada uma doença de idosos, o AVC tem atingido cada vez mais pessoas entre 35 e 45 anos. Dados do Ministério da Saúde mostram que em 2012, 4 mil pessoas entre 15 e 34 anos foram internadas no país por causa do problema.

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