Open Banking, começa a primeira fase

Esse é um tema que já acompanho há bastante tempo e, finalmente, começa a tomar forma e o horizonte vai ficando mais claro.

Na semana passado tivemos o anúncio, pelo banco central, da fase 1 de implantação do open banking. Um sistema que vai revolucionar a relação dos clientes com os bancos, fintechs, redes sociais e empresas de tecnologia.

Abro aspas aqui para as palavras do Campos Neto, presidente do Banco Central: o open banking vai poder usar toda a informação do cliente na busca do desenvolvimento de novos produtos financeiros e custos mais baratos. O cliente vai usar a informação para o seu benefício. 

Vamos começar com o funcionamento do Open Banking: O sistema vai integrar todas as informações dos diversos participantes e permitir a portabilidade dessas informações entre as instituições, claro que com a anuência do cliente.

Desde os produtos bancários adquiridos como empréstimos, financiamentos, cartão de crédito e capitalizações até informações de investimentos, seguros, previdência e padrão de gastos.

Hoje, cada banco tem um sistema, cada rede social tem uma base de dados e essas informações não interagem.

O Open Banking é o passo para que os bancos possam oferecer produtos e serviços mais personalizados para os clientes, incluindo taxas mais baixas em financiamentos e empréstimos conforme o histórico de pagamento e hábitos de consumo.

Atualmente, os bancos não conseguem personalizar tanto os produtos pela falta de informação. Com esses dados alinhados, será possível oferecer condições melhores para aqueles que são bons pagadores.

Hoje na era da informação, os dados são os principais ativos no mercado. Dar o poder aos clientes de usar esses dados para ter a melhores condições é um ponto chave no fomento e desenvolvimento econômico.

Afinal de contas, se as pessoas puderem acessar um crédito mais barato, as chances de empreender crescem. E com isso toda a roda passa a girar melhor.