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Sexta, 26 Abril 2024

Reunião da Suframa sugere retomada econômica no Amazonas

Reunião da Suframa sugere retomada econômica no Amazonas
Além de aprovar investimentos de mais de meio bilhão de reais (ou US$ 145.7 milhões) a última reunião do Conselho de Administração da Suframa (CAS) também, fez um balanço do ano no Amazonas. De acordo com a autarquia, nas seis reuniões do Conselho foram aprovados mais de US$ 2,5 bilhões em investimentos totais acumulados e a previsão de geração de 3.295 empregos diretos nos primeiros três anos de implantação dos projetos chancelados.

Como pontos positivos para 2016, o titular do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic), Marcos Pereira, aponta a regularidade das reuniões. “A última reunião do Conselho aprovou projetos de quase meio bilhão de reais em investimentos. São números importantes para um ano que representou a volta de um calendário regular de reuniões, o que não havia desde o ano de 2012”, disse o ministro.
 
Foto: Reprodução/Suframa
Para o ministro, as seis reuniões do Conselho foram apostas do governo federal no desenvolvimento da região. “A reunião de dezembro vem coincidir com o primeiro semestre do governo Temer e vemos o compromisso deste de gerar mais empregos e atrair mais investimentos. Os valores ainda estão aquém do acumulado em 2015, mas esperamos melhoras com a estabilidade prometida para 2017”, comenta Marcos Pereira.

Acreditando no crescimento econômico a partir de maior estabilidade política, Pereira afirma que esses investimentos garantem a volta dos empregos no Brasil. “A ZFM e outros polos industriais do Brasil estão inseridos em um contexto macroeconômico, são todos afetados pela crise e a luta é para diminuirmos esse número de 12 milhões de desempregados”, ressalta.

Projetos em destaque

Um dos projetos mais destacados foi o da MG Gold para produção de relógios de pulso, com aproximadamente US$ 6 milhões em investimentos totais. Para a superintendente da Suframa, Rebecca Garcia a aposta da MG Gold no Amazonas reafirma a proposta de diversificação e renovação da ZFM. “É importante abrir novos mercados, é isso que pode garantir a volta da empregabilidade. As reuniões do CAS são o primeiro passo para a implantação de novas empresas na ZFM, tudo parte da aprovação do Conselho”, disse Rebecca.

Para a superintendente da autarquia, 2016 foi o ano de início da retomada econômica na ZFM, apesar de alguns índices fracos. “Reuniões como a de outubro, de aprovações recordes, tendem a acontecer mais vezes. O balanço que faço é positivo, mesmo em um ano de poucos investimentos. Com menos investimentos, tivemos mais trabalho, criamos grupos de trabalho atuando entre uma reunião e outra, enquanto esperávamos por dias melhores”, comenta.

CAS descentralizado

Com a chegada dos 50 anos do modelo da Zona Franca de Manaus, a autarquia irá descentralizar algumas das reuniões. “As próximas reuniões terão um formato itinerante tentando abarcar todos os Estados que estão sob o guarda-chuva de incentivos da Suframa. A primeira em fevereiro será a de aniversário de 50 anos do modelo ZFM, já em abril e junho, as reuniões do CAS serão sediadas em Macapá (AP) e Boa Vista (RR), respectivamente”, fecha.

Linha branca, relógios e componentes
Segundo o ministro alguns dos projetos aprovados serão de grande importância para dois dos setores mais afetados pela crise. “Nessa última reunião aprovamos projetos que irão adensar o Polo de Duas Rodas um dos mais importantes do PIM e ainda temos a chegada de reforços no setor de linha branca com a Britânia Componentes que irá fabricar cavidades de metal para forno de micro-ondas”, comenta.

De acordo com Pereira, o adensamento da cadeia componentista passa pela aprovação de processos produtivos básicos (PPBs) e o ministro afirma ser essa um a luta incessante. “Não existem PPBs travados. O que existe são processos que pedem mais rigor e por conta disso, temos que fazer visitas técnicas in loco, o que demanda tempo e análises minuciosas”, conclui.

Importações e exportações

No balanço do ano, os números da Suframa ainda mostram uma enorme diferença entre importações de insumos e exportações de produtos finais. Na primeira, as previsões da autarquia são de US$ 3.830.016, US$ 4.621,823 e US$ 6.495.787 nos três primeiros anos após as implantações. Já as exportações serão de US$ 133.077, US$ 191.243 e US$ 270.541 no mesmo período.

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