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Sexta, 26 Abril 2024

Ministério Público pede inclusão de Neudo Campos na lista de procurados da Interpol

MANAUS - Considerado foragido da Justiça pelo Ministério Público Federal em Roraima, o ex-governador do Estado, Neudo Campos, pode entrar na lista de procurados da Interpol, a polícia internacional. O pedido de inclusão partiu do Ministério Público em Roraima. A Polícia Federal faz buscas para localizá-lo desde a tarde de quinta-feira (18), quando teve a prisão decretada.Foto: Reprodução/CGUEm entrevista ao G1 Roraima, o procurador da república Carlos Guarillha, diz que por ser considerado foragido, Campos não pode deixar o país. Ele ainda afirma que caso seja preso, o ex-governador será levado à Superintendência da Polícia Federal em Boa Vista."Se ele tentar sair do país pelos canais regulares, ele vai ser preso. Se ele tentar pegar um avião, por exemplo, ele vai ser preso. Se conseguir sair do país de alguma outra maneira  e for localizado nesse país será formulado um pedido de extradição", assinalou Guarilha, diz o texto publicado pelo G1. Ainda segundo entrevista, o procurador acrescenta que já solicitou a inclusão do nome de Campos na "Difusão Vermelha" da Interpol, a polícia internacional.Campos foi condenado a 10 anos e 8 meses de reclusão por envolvimento no "Escândalo dos gafanhotos", esquema de desvio de verbas - ele teria desviado R$ 70 milhões em convênios oriundos da união em 2002 -, revelado durante a operação Praga do Egito, deflagrada pela Polícia Federal em 2003. A Justiça Federal decretou prisão imediata, mas ainda não foi cumprida porque o ex-governador não foi localizado. Campos exercia a função de consultor político da atual governadora de Roraima, Suely Campos (PP), sua esposa. 
A Operação Praga do Egito investigou um esquema de fraude na folha de pagamento do Estado de Roraima. Na época, Neudo Campos era governador. Ele e outras 10 pessoas foram presas acusadas de um desvio de R$ 500 milhões em verbas federais e estaduais. 
De acordo com as investigações, Campos era o chefe do grupo que recebia salários de cerca de R$ 6 mil, por meio de servidores 'laranjas', conhecidos no Estado como 'gafanhotos'. O MPF/RR também já requisitou à Justiça informações sobre os envolvidos no escândalo dos gafanhotos. A intenção é que todos que já foram condenados em 2ª instância também cumpram suas sentenças.
A reportagem do Portal Amazônia tentou contato por telefone com o Ministério Público Federal de Roraima e com a defesa do ex-governador, mas não obteve resposta.
*Com informações da CBN Amazônia e G1 Roraima

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