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Quarta, 08 Mai 2024

Projetos são lançados para proteção dos igarapés de Manaus

Conhecer o ambiente em que estamos inseridos é vital para prever qualquer mudança. A Universidade do Estado do Amazonas (UEA), por exemplo, conta com dois projetos que auxiliarão os pesquisadores no monitoramento da água de igarapés da região. O primeiro é o Observatório dos Igarapés de Manaus (Obim), em parceria com o Instituto Rios Brasil (IRBR), além da segunda fase do projeto PCD Yara, que visa avaliar a qualidade da água dos igarapés.

O professor doutor Carlossandro Albuquerque, do mestrado em Recursos Hídricos (ProfÁgua/UEA), explica que a ideia da construção do Observatório é dar destaque as ações para viabilizar a gestão sustentável dos recursos hídricos. "O Obim é uma iniciativa de alguns institutos, ONG's e universidades. O intuito é possibilitar que essas instituições possam acompanhar o estágio de qualidade, degradação, ocupação e recuperação dos igarapés de Manaus para planejar ações que possam promover a preservação e conservação da água", pontuou.

Em relação ao PCD Yara, Carlossandro revela que a nova fase do projeto terá início no dia 25 de março deste ano, na bacia do Tarumã Açu, para monitorar a qualidade dos rios de água preta. "O lançamento desses projetos visa, primeiro, mostrar para a população a importância da conservação do recurso natural chamado água. Ela é elemento fundamental para a vida, então precisamos estar constantemente monitorando a sua qualidade para que possa ser consumida pelo ser humano e também abastecer a agricultura, indústria e outros serviços. Esse evento visa, justamente, mobilizar e despertar a sociedade para o acompanhamento e manutenção desse recurso hídrico", enfatizou o professor.

Foto: Divulgação/UEA

PCD Yara 

A primeira fase do projeto teve início em dezembro de 2021 e no segundo semestre de 2022, os primeiros testes para monitorar a qualidade da água do Rio Amazonas de forma remota foram realizados no município de Parintins (a 369 quilômetros de Manaus). A ação é feita por um dispositivo desenvolvido por professores e alunos da UEA. Desde então, a equipe faz o mapeamento, a avaliação e a padronização das informações coletadas nas bacias para contribuir nas soluções e nas políticas públicas voltadas à gestão de recursos hídricos.

O sistema conta com dispositivos eletrônicos que coletam e transmitem, via rede sem fio, informações relativas ao índice de PH, temperatura, condutibilidade elétrica, turbidez e concentração de oxigênio na água. A primeira plataforma foi instalada na orla de Parintins e transmite as informações, em tempo real, para a estação base, localizada no Centro de Estudos Superiores de Parintins (Cesp/UEA).

O projeto conta com uma equipe formada por 14 pessoas entre geógrafos, engenheiros, químicos, biólogos, bolsistas graduandos e graduados, todos trabalhando com ações mistas, além da parceria com o mestrado em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos (ProfÁgua/UEA) e o Laboratório de Sistema Embarcados do HUB da Escola Superior de Tecnologia. 

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