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Sexta, 26 Abril 2024

Idaf participa de qualificação sobre Monilíase, em Rondônia

Idaf participa de qualificação sobre Monilíase, em Rondônia
Agrônomos, técnicos e gestores do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf) participam de 19 a 26 de março do Curso de Emergência Fitossanitária e Exercícios Simulados com Ênfase na Monilíase do Cacaueiro, em Porto Velho (RO). A Monilíase é uma doença que afeta os frutos do cacau, cupuaçu, cacauí e cupuí, espécies comuns na floresta.

Ronaldo Queiróz, diretor-presidente do Idaf, explica que é fundamental a equipe do Instituto estar presente nessa qualificação. “Nossos servidores são de excelência e esse curso vem para aprimorar os conhecimentos para que a defesa vegetal do Acre possa agir utilizando-se das técnicas mais eficazes e seguras, caso essa praga seja identificada em nosso território”, pontuou o presidente.
Foto: Divulgação

Durante os oito dias de qualificação, os técnicos participarão de dinâmica e palestras sobre sanidade vegetal, manejo integrado de pragas, vigilância fitossanitária nas fronteiras do país e debates com mestres e doutores do Departamento de Sanidade Vegetal do Ministério da Agricultura (MAPA/DSV).

Órgãos de fiscalização animal e vegetal de Rondônia, Amazonas, Bahia, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná e do Instituto de Cultivos Tropicais (ICT) do Peru confirmaram presença no encontro.

O curso e a simulação de um ataque da doença integram as ações do Plano de Contingência da Monilíase do Cacaueiro, recomendado pelo Ministério da Agricultura.


Monilíase

A monília, ou monilíase, é uma doença que devasta as sementes e causa perda de 50% até 100% dos frutos produzidos. “O agente causal é um fungo que até o momento não existe no Brasil, mas já se encontra em países vizinhos, como Peru e Bolívia, localizados na área de fronteira com o Acre”, frisa Ligiane Amorim, engenheira agrônoma do Idaf.

Entre os sintomas da doença estão a lesão escura na casca do fruto com formação de grande quantidade de pó esbranquiçado, que se desprende facilmente.

“Surgem umas ‘barrigas’, o fruto fica deformado. Após essa deformação, surgem manchas amareladas com pontos escuros e com o tempo o fruto vai se enchendo de esporos do fungo. Esse esporo é uma massa branca, como se fosse um pó. Outro sintoma é a mumificação do fruto, que fica todo ressecado, mumificado e coberto com pó branco. Ficam endurecidos, resistentes a quebra”, destaca a engenheira.

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