Demarcação Já: artistas da MPB defendem, em canção, direitos dos indígenas
Grandes nomes da Música Popular Brasileira, como Gilberto Gil, Maria Bethânia, Ney Matogrosso, Arnaldo Antunes, Elza Soares, Lenine, Zélia Duncan, Zeca Baleiro, Nando Reis, entre outros, defendem, na canção "Demarcação Já", os direitos dos indígenas,
Redação | Atualizado
Grandes nomes da Música Popular Brasileira, como Gilberto Gil, Maria Bethânia, Ney Matogrosso, Arnaldo Antunes, Elza Soares, Lenine, Zélia Duncan, Zeca Baleiro, Nando Reis, entre outros, defendem, na canção "Demarcação Já", os direitos dos indígenas, em especial a garantia do território.
Foto:Divulgação
Interpretada por uma seleção de 25 artistas, que inclui também a cantora indígena amazonense amazonense Djuena Tikuna, a música é resultado de uma parceria das organizações Greenpeace, Instituto Socioambiental (ISA) e Bem-Te-Vi Diversidade com a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e as produtoras Cinedelia e O2 Filmes.
Com mais de 100 versos divididos em 21 partes, a canção será lançada com um videoclipe do diretor André D´Elia, no dia 24 de abril, como parte da Semana de Mobilização Nacional Indígena, em Brasília.
Com um texto contundente, a música traduz poeticamente os principais aspectos da questão indígena no Brasil, conectando-a com a importância da proteção das florestas. Como afirma Rennó, “a canção parte de um espírito solidário em relação a esses povos que muitas vezes são tão ignorados por parte da nossa sociedade para expressar as implicações disso para o restante da humanidade e para o mundo”.
Para Gilberto Gil, “Demarcação já” é um chamamento, “é um grito de luta”, diz o músico. Um grito que ocorre no momento em que os direitos indígenas estão sendo atacados na forma de projetos de lei em tramitação no Congresso e medidas administrativas que propõem dificultar as regras para a demarcação de terras indígenas.
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Apesar das boas expectativas, o estudo também ressalta que o setor ainda enfrenta dificuldades que devem ser combatidas por meio da profissionalização das indústrias.
O instrumento foi estabelecido entre Funai, Foirn e ISA com o objetivo de fortalecer os direitos dos povos indígenas, a gestão ambiental e territorial e as políticas públicas.
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