Capital da Primeira Infância – Família que Acolhe já acompanhou 22 mil gestações em Boa Vista

São 8 anos transformando a vida de mais de 20 mil famílias com ações que serão levadas para o resto da vida.

Os primeiros anos de uma criança são para sempre. Cada fase é importante no desenvolvimento dos pequenos. São experiências e descobertas preciosas que fazem parte do processo de construção de um ser humano. Pensando no cuidado com o futuro das crianças, a Prefeitura de Boa Vista tem se dedicado desde 2013 com ações voltadas à primeira infância por meio do Programa Família que Acolhe.

O FQA já é referência nacional e internacional. São oito anos de dedicação e cuidado com a criança, da gestação aos seis anos de idade. Uma política pública ousada, criada ainda na gestão da ex-prefeita, Teresa Surita, em 2013, e que revolucionou o olhar da sociedade e do poder público para esta fase tão importante da vida.

O FQA é uma política pública inovadora que constrói um futuro melhor para as crianças de Boa Vista. Crédito: PMBV.

Mais de 22 mil gestações foram acompanhadas em Boa Vista. São mais de 20 mil famílias que sentiram o impacto que é fazer parte de um dos programas de desenvolvimento infantil mais completos do Brasil. Não é por acaso que hoje Boa Vista é considerada a Capital da Primeira Infância. Imagina um programa completo que integra diversos serviços nas áreas da saúde, social e educação.

O trabalho da gestão municipal com a 1ª infância ocorre o ano todo, por toda cidade simultaneamente. Na sede do FQA, nos Cras, nas UBS, nas escolas, garantindo o desenvolvimento integral das crianças. Crédito: PMBV.

As beneficiárias se cadastram ainda nas primeiras semanas de gestação, ganham enxovais para a chegada do bebê, mas o cuidado vai muito além. As mães recebem todas as informações necessárias para criar um filho de forma saudável. Umas das principais ações são os encontros da Universidade do Bebê, que leva os pais a conhecerem cada fase da primeira infância, ao longo de 43 encontros temáticos.

A dona de casa, Liciane da Silva, 32 anos, participa do FQA há cinco anos, desde a gestação do filho, Alessandro Kayke, hoje com 4 anos de idade. Hoje é a caçula Karyna Boaventura, de dois meses de nascida, que está em acompanhamento. Segundo ela, o programa a ajudou a superar a perda de seus dois primeiros filhos, ocasião em que ainda carregava em si muitos traumas e tristezas.

“O FQA foi uma força no momento que mais precisei. Me ajudou a cuidar, me orientou desde a gestação passada e, principalmente, me acolheu com todo o carinho. Hoje agradeço muito por me fazer ser uma mãe mais atenciosa, cuidadosa e acolhedora para os meus filhos”, disse.

Liciane da Silva, 32 anos, beneficiaria do FQA há 5 anos aprendeu dentro do programa um novo conceito do cuidar que mudou a forma de agir e se relacionar com os filhos Crédito: PMBV.

A frequência aos encontros garante o enxoval, as três latas de leite mensais e a vaga da criança nas creches. O benefício da creche chega quando a criança completa dois anos de idade, ocasião, em que os estímulos passam a ser feitos pelos profissionais da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, todos capacitados para lidarem com a primeira infância.

A autônoma, Andréia Peixoto, 33, passou por todas essas fases do programa. Na gestação de sua primeira filha, há quatro anos, ela começou o acompanhamento no FQA. Hoje, Valentina Tirelli, está com 3 anos de idade e estuda em uma das casas mães do município. Para ela, a sede do programa foi o lugar ideal para aprender tudo que precisava durante essa intensa fase de descobertas que é a maternidade.

“O programa é tudo aquilo que o nome propriamente diz. Lá encontrei uma família que me acolheu, fiz amizades lá, iniciei num momento difícil, porque minha gravidez não foi planejada e eu estava desempregada na época. Enfim, foi como se fosse uma família mesmo que me amparou no momento bem delicado da minha vida”, disse.

Em relação aos benefícios, a mãe destacou inúmeros, pois os conhecimentos adquiridos durante os encontros, levará para sempre. “Fazer parte do FQA me trouxe conhecimentos que ainda não tinha e que hoje vejo os resultados na minha filha. Tem coisas no meu dia a dia que vou percebendo que fazem toda diferença. Os encontros eram importantes para mim. Hoje é através das casas mães que Valentina recebe os estímulos, participa de brincadeiras e socializa com outras crianças”, disse.

O FQA Já foi tema de pesquisas internacionais e serviu de referência para a criação do Programa Criança Feliz, do Governo Federal. Crédito: PMBV.

Além do social e educação, serviços de Saúde são partes essenciais do FQA

As beneficiárias têm a sua disposição diversos serviços de saúde na sede do programa no Pintolândia, como consultas médicas com o pediatra, odontopediatra, psicólogos, enfermeiros. Podem marcar exames clínicos e laboratoriais, participam do planejamento familiar e puericultura (acompanhamento mensal da criança). E ainda contam com a sala de vacina e farmácia.

FQA nos Cras – Mais próximo dos bairros e das pessoas

O FQA cresceu tanto nos últimos anos que foi necessário levá-lo para próximo dos bairros para facilitar o acesso da população. Agora, é através dos sete Centros de Referência e Assistência Social que estão sendo feitos os novos cadastros e ofertados os demais serviços do programa. Hoje são em torno de 6,6 mil famílias atendidas, tanto na sede quanto nos Cras.

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