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Sexta, 19 Abril 2024

Bebê prematuro de mãe vítima do coronavírus recebe alta no Pará

Em um momento de tantos desafios para a saúde, uma boa notícia. O pequeno Pietro recebeu alta na noite de terça-feira (21), depois de 23 dias internado na UTI Neonatal da Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (FHCGV). Ele nasceu de parto cesáreo no último dia 30 de março, pesando 2,750g. Infelizmente sua mãe foi mais uma vítima do novo coronavírus.

Pelas redes sociais, o governador do Estado, Helder Barbalho, agradeceu aos profissionais de saúde que cuidaram da mãe e do bebê. "Gratidão e orgulho da equipe de UTI Neonatal do Hospital de Clínicas Gaspar Vianna. Muita emoção e profunda felicidade em ver a imagem desse bebê. Que Deus proteja seus caminhos. Meus sentimentos aos familiares desta mãe", escreveu.

Em um momento de tantos desafios para a saúde, uma boa notícia. O pequeno Pietro recebeu alta na noite de terça-feira (21), depois de 23 dias internado na UTI Neonatal da Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (FHCGV). Ele nasceu de parto cesáreo no último dia 30 de março, pesando 2,750g. Infelizmente sua mãe foi mais uma vítima do novo coronavírus.

Pelas redes sociais, o governador do Estado, Helder Barbalho, agradeceu aos profissionais de saúde que cuidaram da mãe e do bebê. "Gratidão e orgulho da equipe de UTI Neonatal do Hospital de Clínicas Gaspar Vianna. Muita emoção e profunda felicidade em ver a imagem desse bebê. Que Deus proteja seus caminhos. Meus sentimentos aos familiares desta mãe", escreveu.

Foto: Divulgação
O bebê já está em casa com o pai e a irmã de 5 anos. A família mora em São Miguel do Guamá. "Ele necessitou de manobras de reanimação ao nascer e foi encaminhado para a UTI Neonatal. Ele ficou intubado por nove dias, recebeu oxigênio, foi medicado com antibióticos e drogas vasoativas no período crítico, ele também apresentou crises convulsivas", relata a chefe da UTI Neonatal, Andrea Torres. "O Pietro resistiu bravamente e, depois de 23 dias de internação, vai pra casa sugando bem e sem sinais clínicos e princípio de sequelas", comemora a médica.

O pequeno Pietro, infelizmente, não conheceu a mãe, que contraiu o novo coronavírus e não resistiu. Ela fazia parte do grupo de risco por ser portadora de Estenose Mitral, que é uma má formação em uma válvula do coração, que dificulta a circulação de sangue no órgão. A mãe do bebê já era paciente da FHCGV e, há nove anos, foi submetida a uma cirurgia de troca de válvula biológica também no hospital.

No dia 30 de março, com 34 semanas de gravidez, ela deu entrada no hospital apresentando um quadro de febre e dispneia. Foi submetida a uma cesária de emergência, e o bebê levado em seguida para a UTI Neonatal.

Diante dos sintomas apresentados pela paciente, o caso dela foi notificado como suspeito de covid-19 e a confirmação veio no dia 2 de abril. Após o resultado, a paciente foi transferida para a Fundação Santa Casa de Misericórdia, hospital de referência para casos do novo coronavírus. Lá o quadro da mãe do bebê evolui para dispneia e insuficiência respiratória aguda. A paciente faleceu no dia 11 de abril.

Segundo a intensivista da Santa Casa, Nelma Machado, a paciente deu entrada com quadro estável, porém ainda no período de evolução da doença. "No dia 7 de abril, ela teve uma piora clínica, foi intubada e iniciou tratamento com novos antibióticos. Foi feito um ecocardiograma que mostrou uma piora no quadro cardiológico. Apesar de todas as manobras e condução clínica, a paciente não apresentou melhora e faleceu no dia 11", lamenta a médica.

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