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Sexta, 19 Abril 2024

Desmatamento na Amazônia Legal caiu 77% em março, segundo Imazon

Desmatamento na Amazônia Legal caiu 77% em março, segundo Imazon
O desmatamento na Amazônia Legal caiu 77% em março de 2019 em comparação com o mesmo mês do ano anterior. Os dados significam uma diferença de 221 quilômetros quadrados de florestas que deixaram de ser destruídas na comparação entre março de 2018 e março deste ano.


O pesquisador associado do Imazon, Carlos Souza atribui a redução a questão climática. Segundo ele, as fortes chuvas podem ter contribuído para a queda no desmatamento.


Mas os dados do Instituto de Pesquisas Imazon, que monitora a Amazônia, também apontam aumento de 24% do desmatamento nos oito primeiros meses do atual calendário do desmatamento, no período que compreende agosto do ano anterior até março deste ano. 
Foto:Divulgação/Ibama

Carlos Souza coordena e monitora a Amazônia, e afirma que a redução do desmatamento em março é uma boa notícia. Porém, alerta que é importante observar a série histórica – que há sete anos vem apresentando piora nos índices de preservação da floresta.


Para o pesquisador do Imazon, é preciso intensificar a fiscalização e as operações de combate a esse tipo de crime ambiental, para frear o desmatamento. 


Proporcionalmente, Mato Grosso é que mais desmata, mas o estado seguiu a tendência de março e reduziu em 78% o desmatamento.


A Secretaria de Meio Ambiente do Estado afirma que utiliza a tecnologia para monitoramento em tempo real e autuação remota, o que possibilitou, nos quatro primeiros meses deste ano, a aplicação de cerca de R$ 110 milhões em multas e 32 mil hectares embargados por desmatamento ilegal.


O Sistema de Alerta do Desmatamento da organização revela ainda que a maioria, cerca de 58% do desmatamento ocorreu em áreas privadas. Terras Indígenas ainda são as que mais protegem e registaram o menor desmatamento, cerca de 2%.


No ranking das dez Unidades de Conservação que mais sofreram com a perda de suas florestas, seis estão localizadas em Rondônia.


O ministério do Meio Ambiente não se pronunciou sobre os dados até o fechamento desta reportagem. 


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