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Sábado, 20 Abril 2024

Esposa de Leopoldo López nega haver diálogo com governo da Venezuela

Esposa de Leopoldo López nega haver diálogo com governo da Venezuela
Lilian Tintori, esposa do líder opositor preso Leopoldo López, negou nesta quarta-feira (7) que existam conversas entre o fundador do partido Vontade Popular (VP) e o governo da Venezuela. Ela assegurou que um processo "verdadeiro" de diálogo deveria incluir a plataforma política Mesa da Unidade Democrática (MUD). As informações são da Agência Brasil.
Foto: Reprodução/Site oficial
"Eles dizem que é um diálogo, mas Leopoldo é um refém da República, está preso, incomunicável, isolado. Chegam à prisão para conversar e ele está ali preso", disse Tintori à EFE antes de participar de uma marcha opositora no leste de Caracas.

A chanceler venezuelana, Delcy Rodríguez, assegurou ontem (6) que o governo iniciou um diálogo com López, detido há mais de três anos em um presídio militar. "Iniciamos um diálogo com o senhor Leopoldo López", disse ela durante um ato com militares em Caracas, dois dias depois da divulgação de um encontro seu com o fundador do VP na prisão militar onde ele cumpre pena.

A realização do encontro, do qual participou também o ex-chefe de governo da Espanha, José Luis Rodríguez Zapatero, e o prefeito do munícipio de Libertador, Jorge Rodríguez, foi confirmada no domingo pela própria Lilian. Contudo, hoje, ela disse que "o diálogo tem que ser comunicado pela MUD - e isso não aconteceu, a palavra diálogo na Venezuela lamentavelmente está golpeada".

Além disso, Lilian  disse que López "não é juiz" para solicitar uma medida cautelar substitutiva de liberdade, como a prisão domiciliar, e que estas medidas "são outorgadas" e não exigidas. "Ele não pode pedir uma medida (cautelar), as medidas são outorgadas pelo Tribunal Supremo de Justiça, nem sequer pela Procuradoria, porque o caso de Leopoldo repousa hoje no Tribunal Supremo, essa não é uma decisão dele, nem minha", comentou.

A esposa do opositor declarou ainda que na reunião na prisão o opositor não fez pedidos, apesar de ele ter exigido que pudesse ver seus advogados, falar com a família por telefone e ter acesso a jornais. "Até que esses mínimos direitos não sejam respeitados para Leopoldo, e todos os presos políticos, não podemos pensar que há abertura a um diálogo", destacou Lilian. 

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