Equipe do Pará se mantém na elite nacional do basquete em cadeira de rodas


O outro time paraense que disputou a competição foi o All Star/Banco da Amazônia, que ficou em 10º lugar e não conseguiu permanecer na primeira divisão. O campeão do torneio foi o Magic Hands, de Santo André (SP). Do primeiro ao quarto colocado, todos são times paulistas, o que evidencia o domínio de São Paulo na modalidade.
Desempenho
A ADFPA perdeu seus dois primeiros jogos, mas conseguiu se recuperar na partida decisiva. Na estreia, em 30 de novembro, foi derrotada por 54 a 48 pela equipe da ADFEGO, de Goiânia (GO). No dia 1º de dezembro, perdeu por 27 a 83 para o Gadecamp, de São Paulo. No dia 2, entrou na disputa do 5º ao 8º lugar. No primeiro jogo, perdeu para o CBPRN Tigres, de Natal (RN), pelo placar de 50 a 70.

A equipe da ADFPA está desde 2015 na primeira divisão. Nessa trajetória, o time conquistou a divisão de acesso e chegou à terceira divisão. Logo, subiu para a segunda e, finalmente, entrou na divisão de elite.
Para Valdir Moura, presidente da ADFPA e técnico do time masculino, 2016 foi um ano para alcançar metas. “Este ano foi muito positivo. A gente treina o ano todo visando esta posição, e nosso objetivo foi concluído, que era permanecer na primeira divisão. Um dos nossos objetivos para o próximo ano é melhorar a nossa colocação”, disse o técnico.
“Somos o único time do norte na divisão de elite. Nossa responsabilidade aumenta, o nível exigido é muito alto e buscamos sempre galgar mais pontos. Estamos precisando de cadeiras novas para melhorar o desempenho’, acrescentou Valdir Moura, que pretende recorrer aos incentivadores da modalidade, como a Seel, para conseguir novos equipamentos.
Metas
Os planos para 2017 incluem alcançar uma colocação mais alta na elite da modalidade e trazer para Belém um dos jogos da primeira divisão, além de realizar o campeonato paraense.
Valdir Moura, que há oito anos está na diretoria da Confederação Brasileira de Basquetebol de Cadeira de Rodas (CBBC), disse estar ansioso para mostrar a estrutura que o Pará dispõe.
“Vou tentar trazer ano que vem algum jogo da elite para Belém. Temos a Arena Guilherme Paraense pronta e equipada, só esperando. Vamos lutar para isso. Temos times de basquete masculino e feminino muito bons aqui, então vamos tentar trazer alguns desses para cá. Vai ser motivo de orgulho trazer o campeonato brasileiro, e a nossa responsabilidade como equipe vai ser maior ainda”, reiterou o técnico.
Atualmente, o basquete em cadeira de rodas masculino tem cerca de 100 clubes em atividade, enquanto no feminino são apenas sete equipes.
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