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IBGE: Regeneração florestal e extrativismo geram R$ 20,8 bilhões em 2014

MANAUS - Pesquisa divulgada nesta quinta-feira (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela parte do valor econômico das florestas brasileiras: R$ 20,8 bilhões. Este é o montante movimentado em 2014 pela produção de extrativismo vegetal e de regeneração florestal no país. A silvicultura, atividade econômica que se ocupa das atividades ligadas à implantação e regeneração de florestas, é responsável por grande fatia deste valor. De acordo com o levantamento do IBGE, a silvicultura contribuiu com R$ 16,1 bilhões, ou seja, 77,7% do montante. O valor de produção dos produtos madeireiros chegou a R$ 15,9 bilhões, enquanto dos não madeireiros, alcançou R$ 216 milhões. Um total de 146,5 milhões de metros cúbicos (m³) de madeira em tora, 90,6% originaram-se de florestas plantadas e apenas 9,4% do extrativismo vegetal. No entanto, a quantidade de madeira em tora proveniente do extrativismo aumentou 1,8%, entre 2013 e 2014.O carvão proveniente de reflorestamento – que faz parte da silvicultura - respondeu por 85,9% da produção desse produto, o equivalente a 7,2 milhões de toneladas; já o carvão resultante do extrativismo vegetal, ou seja, que envolveu a derrubada de floresta, envolveu 14,1% do total da produção.A produção de lenha atingiu no ano passado 85 milhões de m³. Desse total, a produção de lenha proveniente da silvicultura respondeu por 66% da produção. O extrativismo vegetal colaborou com 34% do total produzido.Outra fatia dos R$ 20,8 bilhões veio da coleta ou retirada de produtos em matas e florestas nativas. Denominada extração vegetal, a atividade participou com 22,3% do total, o equivalente a R$ 4,6 bilhões. Entre os produtos destacou-se o açaí, que representou R$ 422,0 milhões, mesmo após queda de 2% na produção, que passou de 202,2 mil toneladas para 198,1 mil toneladas entre 2013 e 2014.Ainda sobre o açaíO Pará foi responsável por 54,0% da produção nacional de açaí obtido no extrativismo, seguido por, Amazonas (33,6%), Maranhão (7,0%), Acre (2,0%), Amapá (1,1%), Rondônia e Roraima (0,9%). Importante salientar que esta não é a produção total de açaí, uma vez que o cultivo desse produto vem aumentando e a pesquisa verifica apenas o açaí proveniente do extrativismo. Houve mudança do principal município produtor de açaí: Limoeiro do Ajuru (PA) passou para a primeira colocação, substituindo Codajás (AM), que caiu para a segunda posição, seguido por Oeiras (PA). Os 20 maiores municípios produtores concentram 70,2% da produção nacional.

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