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Quarta, 24 Abril 2024

Usina de castanha de Rio Branco pronta para início das operações


Foto: Divulgação/Agência AcreRIO BRANCO - A usina de beneficiamento de castanha de Rio Branco entra em operação nos próximos dias, no Complexo Industrial, localizado na BR-364. Tudo pronto, com equipamentos instalados, licença de operação emitida pelo Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac) e escritura pública de doação do Estado à Cooperativa Central de Comercialização Extrativista do Acre (Cooperacre).Essa é mais uma usina da cooperativa, que atualmente é responsável pela maior produção de castanha beneficiada do país. A Cooperacre também possui indústrias de polpa de frutas e de beneficiamento de borracha. Além disso, dispõe de armazéns em comunidades extrativistas para a estocagem de produtos.De acordo com o superintendente Manoel Monteiro, há mais de 2,5 mil famílias sócias da cooperativa em todo o Acre. “Agora, serão seis indústrias funcionando, gerando 400 empregos diretos e mais de dois mil indiretos, atendendo milhares de famílias de extrativistas e gerando uma renda para o estado em torno de R$ 50 milhões por ano. Mais importante que isso, para nós é a garantia de mais renda para nossos extrativistas, com a diversificação da produção”, destaca.Aos 28 anos de idade, Edissando Silva de Souza é um dos extrativistas que integram a Associação Fé em Deus, localizada na colocação Chora Menino, na Reserva Chico Mendes, em Epitaciolândia.A associação foi a forma que a comunidade encontrou para organizar melhor a coleta e a entrega da castanha. Segundo ele, a venda do produto é garantida, todos os anos, para a Cooperacre, que disponibiliza o caminhão para a retirada do estoque.
Foto: Divulgação/Agência AcreAlém da castanha, Edissandro tem no corte da seringa e da coleta do açaí a complementação da renda da família. Segundo ele, o açaí, que também é vendido para a cooperativa, teve a valorização no preço da lata, assim como a castanha.“Antes, a gente também vendia em lata, mas com o preço lá em baixo. Depois da Cooperacre, a gente chegou a vender a lata da castanha até de R$ 30 e a do açaí, por R$ 15. Também tinha a história do atravessador, e a gente perdia bastante com isso. Agora não é preciso nem ir atrás de vender, porque o comprador já vem até aqui”, conta.Com os incentivos do governo oferecidos à Cooperacre, assim como a vida de Edissandro, de seus dois filhos e da esposa, milhares de famílias de extrativistas também vivem uma nova realidade econômica. “E a tendência é melhorar ainda mais, porque quanto mais a cooperativa lucra, mais a gente recebe pelo produto”, finaliza Edissandro.

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