Saiba os empregos mais procurados na Amazônia, em 2015

Foto: Reprodução/Valdecir GalorMANAUS - Em 2014, o Polo Industrial de Manaus demitiu 58.550 pessoas dos cargos de trabalho. Este valor foi muito próximo ao de 2015, um total de 58.308 demissões. Mas por que existe uma sensação geral de que 2015 foi um ano ruim para empregos? Por que este ano, o número de contratações de início de ano foi 32% menor em relação ao ano passado.De acordo com Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), todos os Estados da região Norte apresentaram queda na geração de empregos formais em 2015. O Amazonas foi quem mais teve perda de empregos formais, uma diminuição de 28.217 postos de trabalhos; seguido do Pará, com menos 23.937 postos de trabalhos; Rondônia, com menos 13.129; do Amapá, com a perda de 3.974 postos de trabalhos e do Acre, menos 1.368 postos de trabalhos.

De acordo com dados do Site Nacional de Empregos (Sine), nos nove estados da região Amazônica há mais de 30 mil empregos em aberto. Os cinco empregos mais ofertados no Sine são: Vendedor, Auxiliar Administrativo, Estágio, Auxiliar de Serviços Gerais e Assistente Administrativo. Só na capital do Amazonas, Manaus, são mais de 21 mil empregos.No contexto atual, muitas pessoas estão à procura de emprego em 2016. Para ajudar nessa empreitada, o Portal Amazônia fez listas que podem ajudar:

ContextoDe acordo com dados do IBGE, o ano de 2015 terminou com um acumulado da inflação de 10,67%, o maior índice desde 2012. O dólar ultrapassou os 4 reais desde setembro do ano passado, sendo o maior valor desde a criação do plano real. De acordo com o economista Marcus Evangelista a crise não tem nenhum indicio de que está pra acabar.

De acordo com ele o ano de 2016 vai ser difícil para os desempregados. “Acompanhando os números negativos todos os dias é complicado apontar para mudança no quadro de demissões. Com o aumento do desemprego, os juros altos, dólar a 4 reais é bem difícil que haja um panorama de recuperação a curto prazo. 2016 vai ser um ano complicado. Eu aconselho quem tem empregos a tenta mantê-los”, disse o economista.