Interdição do aeródromo de Humaitá, no Amazonas, é debatida em audiência pública

A interdição do aeródromo do município de Humaitá, no sul do Amazonas, será tema de audiência pública no próximo dia 24 de março, na Câmara Municipal da cidade, a partir das 10h. A audiência foi requerida pelo deputado estadual Francisco Souza (PTN) e aprovado no Plenário da Assembleia Legislativa do Amazonas.

De acordo com o parlamentar, o local está interditado desde dezembro do ano passado, mas possui autorização para operação de aviação comercial regular na modalidade de operação charter. “A cidade de Humaitá abriga mais de 50 mil habitantes e não tem como ficar sem um aeródromo funcionando. Propomos a audiência pela necessidade em caráter de urgência de estabelecer um estudo sobre o assunto, ouvir a população e administração local que mais necessita da oferta de voo, e assim transmitir as reivindicações a Superintendência de Infraestrutura Aeroportuária sobre a reestruturação do aeródromo”, disse Francisco Souza.

Em 2 de Dezembro de 2016, a Portaria n° 3.136/2016 suspendeu as atividades do aeródromo, fechando ao tráfego aéreo, impedindo, por exemplo, as operações da Empresa Map Linhas Aéreas, que operacionalizava um voo semanal, Manaus–Humaitá e Humaitá- Manaus, com capacidade de atendimento de 32 passageiros por voo.

Souza também ressalta o impacto atual do isolamento aeroportuário, que traz prejuízos econômicos e sociais. “Usamos como exemplo as empresas de UTI, que atendem aos Municípios na localidade do Rio Madeira, que nesta situação estão impossibilitados de fazer qualquer transferência de pacientes para outros Hospitais Especializados em Manaus”, destacou.