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Terça, 23 Abril 2024

Ataque homofóbico na UEA repercute na internet

Ataque homofóbico na UEA repercute na internet
A página 'Manifesta LGBT+' divulgou nesta quarta-feira (5) uma foto tirada no banheiro da Escola Superior de Ciência da Saúde (ESA/UEA), onde é possível ler uma mensagem em tom de ameaça ao público  Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros (LGBTQ). Por conta da situação, o grupo decidiu fazer um encontro nesta sexta-feira (6), a partir das 16h, na sede da ESA, localizada na Avenida Carvalho Leal, 1777 - Cachoeirinha. 

Na foto publicada pelo grupo é possível ler a frase “Gays são os próximos”. A mensagem está escrita no meio de um desenho da suástica, símbolo utilizado por Adolf Hitler na bandeira do nazismo. Nos comentários da publicação, os internautas lamentaram a situação. “Total repúdio”, escreveu um seguidor da página. “Infelizmente, isso continua acontecendo em Manaus”, lamentou outro. 

Foto: Reprodução/Facebook-Manifesta LGBT+
A Universidade do Estado do Amazonas (UEA), também se manifestou por meio de nota. Segundo a direção, a instituição reitera que repudia atitudes desrespeitosas diante da orientação sexual no espaço universitário e fora dele. Eles ainda destacam que ações que ferem a dignidade humana nos envergonham e devem ser comunicadas à direção das unidades acadêmicas, que estarão abertas para encaminhar e solucionar demandas dessa e de outras naturezas.

Manifesto

De acordo com o diretor da Manifesta LGBT+, Gabriel Mota, essa não é a primeira vez que uma mensagem de ódio é encontrada em uma universidade pública. Em 2017, estudantes registraram a mensagem 'Morte aos Gays', no banheiro do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL) da Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Na época, tanto a Ufam, quanto o Conselho Universitário (Cosuni) rejeitaram o discurso de ódio e prátias discriminatórios.

Sobre o encontro realizado na sede da ESA/UEA, Mota, contou que será um encontro pacífico fora do campus. “A gente não vai adentrar a universidade, mas vamos levar cartazes e bandeiras, para mostrar suporte aos alunos que se sentiram ameaçados com a mensagem. Além disso, a gente vai escrever um documento, utilizar o ato para formalizar tudo, e em seguida, levar para as autoridades competentes”, declarou. 

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