Aos 103 anos, idosa afirma que nunca deixou de votar, em Manaus
Áurea de Oliveira acordou neste domingo (28) com dois compromissos pré-marcados na agenda. O primeiro: ir às urnas, em Manaus, para fazer valer seu direito de voto neste turno das Eleições. O segundo? Ir a um restaurante para comemorar seus 103 anos
Redação | Atualizado
Áurea de Oliveira acordou neste domingo (28) com dois compromissos pré-marcados na agenda. O primeiro: ir às urnas, em Manaus, para fazer valer seu direito de voto neste turno das Eleições. O segundo? Ir a um restaurante para comemorar seus 103 anos de vida.
De acordo com informações do G1 Amazonas, em plena seção eleitoral, a amazonense, antes de se dirigir à urna, foi aplaudida por familiares e outros eleitores. Em um vídeo, gravado com orgulho pela família, ela aparece sorrindo enquanto é entoada pela canção de "parabéns".
Foto: Victor Pina/Cedida
A eleitora amazonense já tinha 17 anos de idade quando foi assinado o decreto que assegurava o direito das mulheres ao voto. À época, no entanto, só votava mulher casada - e com a autorização do esposo. Alguns anos se passaram para que as restrições ao pleno exercício do voto feminino fossem eliminadas no Código Eleitoral. Ela ainda lembra.
"Eu voto desde a época de Getúlio Vargas. Eu nunca deixei de votar, desde que pude. É a coisa mais importante que eu poderia estar fazendo hoje [no aniversário]" comenta.
Dona Áurea, bem-humorada, continua o discurso de cidadania e faz questão de reforçar a importância do voto. "A idade não importa".
"Eu gosto de cumprir o meu papel de cidadã. Acho importante obedecer às normas do meu país e contribuir para essa decisão tão importante".
O voto? "É secreto desde que eu comecei a votar, né?", brinca, mais uma vez.
As declarações são dadas por ela já no segundo compromisso do dia: em sua festa de aniversário. Cliente fiel, ela fez questão de fechar um restaurante da Zona Centro-Sul de Manaus só para comemorar os 103 anos de vida.
"O segredo para tudo isso é viver com Deus e ter a família perto", comenta.
Considerando o ranking das sete terras indígenas mais desmatadas em março de 2024, o destaque negativo fica com Roraima, que possui a maioria destes territórios que foram devastados.
A ação é uma das estratégias da Funai para romper as barreiras de acessibilidade enfrentadas pelos indígenas em relação ao acesso à documentação civil.
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