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Terça, 23 Abril 2024

A pedido do MPF Amazonas, Justiça Federal proíbe Nair Blair de deixar o País


Nair Blair está impedida de deixar o Brasil. Foto: Reprodução

MANAUS - A medida que impede a empresária Nair Queiroz Blair de deixar o Brasil foi provocada por um requerimento do Ministério Público Federal no Amazonas (MPF-AM). A decisão, divulgada pelo órgão na manhã desta terça-feira (26), pede que passaporte de Nair seja retido e que ela seja monitorada eletronicamente. Também foi determinado que a Polícia Federal a inclua no Sistema Nacional de Procurados e Impedidos (SINPI) na condição de pessoa impedida de deixar o País.O MPF-AM destacou que, mesmo mantendo elevados gastos pessoais, Nair não informou a existência de um único bem imóvel, automóvel ou embarcação de sua propriedade. Outro fator apontado pelo órgão no requerimento é a facilidade com que a empresária entra e sai do Brasil sem comunicar a Justiça competente, o que facilitaria uma eventual fuga.Nair é acusada de desvio de recursos públicos e falsidade ideológica. Ela  foi presa em 2 de janeiro deste ano, em cumprimento a um mandado de prisão preventiva, mas foi solta no último dia 20 deste mês, após decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região.Entenda o casoAlém destas acusações, em representação na Justiça Eleitoral, Nair é apontada como responsável por uma empresa-fantasma que recebeu verba pública de forma ilícita destinada à compra de votos em favor do então candidato ao Governo do Amazonas, José Melo. O julgamento deste processo levou a cassação do mandato do governador pelo Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM).Às vésperas do segundo turno das eleições gerais de 2014, policiais federais apreenderam a quantia de R$ 11,7 mil e documentos que incluíam notas ficas, listas de eleitores e recibos com assinaturas de Blair e do irmão do governador, Evandro Melo.As provas e os valores foram apreendidos em poder de Nair e de Karine Vieira, durante uma reunião no interior do comitê de campanha do governador. O encontro contava com a presença de vários pastores de pequenas igrejas evangélicas locais e liderado pelo pastor Moisés Barros, que afirmava que, se Melo fosse eleito, ele teria um cargo de confiança e beneficiaria as igrejas.

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