Brasil vence Uruguai na penúltima rodada do Torneio Quatro Nações
A Seleção Brasileira de handebol feminino venceu o time do Uruguai por 30 a 11 na penúltima rodada do segundo Torneio Quatro Nações, disputado na Arena Guilherme Paraense, o “Mangueirinho”, na noite desta sexta-feira (2). Na última quinta, a equ
Redação | Atualizado
A Seleção Brasileira de handebol feminino venceu o time do Uruguai por 30 a 11 na penúltima rodada do segundo Torneio Quatro Nações, disputado na Arena Guilherme Paraense, o “Mangueirinho”, na noite desta sexta-feira (2). Na última quinta, a equipe brasileira aplicou uma goleada histórica de 51 a 9 sobre a seleção cubana no jogo de abertura do torneio. As atletas brasileiras voltam à quadra neste sábado (3), às 10h, para enfrentar a Eslováquia, na última rodada da competição.
Antes do início da partida, como no dia anterior, foi feito um minuto de silêncio em homenagem às vítimas do voo que levava a equipe de futebol Chapecoense à Colombia, na madrugada da última terça-feira (29).
Foto: Reprodução/Agência Pará
Na arquibancada, atrás de um dos gols, estava a família Pinheiro. Diferente dos que torciam, eles chamavam atenção por um detalhe: os gêmeos Ítalo e Ícaro Pinheiro, 11, e Lúcia Pinheiro, 3, não enxergam como as outras crianças. Ítalo é cego, Ícaro tem menos de 50% da visão e Lúcia tem catarata congênita.
Alunos de judô do projeto Andorinhas, do Pro Paz, os irmãos amam esportes. "Viemos para a abertura do Torneio e ficamos maravilhados com a acessibilidade do 'Mangueirinho'. Apesar de não enxergar normalmente, eles sentem o ambiente e vibram juntos. Eles estavam muito ansiosos para vir", diz a mãe das crianças, Daniela Oliveira Pinheiro.
Para Ítalo, receber a Seleção Brasileira em Belém é a realização de um sonho. “Elas jogam pela gente. Ouço elas daqui se cobrando na quadra. Ter elas aqui, tão pertinho da gente, é como um sonho, porque é assim que eu imagino esse momento", declarou.
“A equipe do Uruguai dificultou o jogo no início, mas no segundo tempo impomos nosso ritmo e a vitória veio com tranquilidade. Criamos um laço com a torcida, que nos apoia com muito entusiasmo o jogo inteiro. Jogar aqui é um prazer”, afirmou a ponta Samira Rocha.
Homenagens
A noite foi marcada por homenagens concedidas pela Confederação Brasileira de Handebol (CBHb). A secretária de Estado de Esporte e Lazer (Seel), Renilce Nicodemos, foi agraciada em nome do Governo do Estado, pelo incentivo ao esporte no Pará.
Agora aposentadas, as pivôs Dara Diniz e Dani Piedade, que foram campeãs mundiais com a Seleção Brasileira em 2013 e participaram de alguns jogos olímpícos, foram homenageadas pelos serviços prestados à seleção e ovacionadas pela torcida. Os “Chapolins”, torcida caracterizada que acompanha a equipe em todas as competições desde o Panamericano de Guadalajara, em 2011, também foi homenageada.
Para a titular da Seel, Renilce Nicodemos, "receber esse reconhecimento é gratificante. Podemos avançar muito ainda com o apoio do governo do Estado, das confederações, equipes, torcida e todos que se irmanam nesse universo. Tudo isso é fruto da união, do trabalho e de um sonho, como tantos outros", disse.
“Ter vestido a camisa da Seleção Brasileira foi uma honra. Tenho certeza que a nova geração, que é talentosa, vai manter o mesmo nível que alcançamos. Fiquei muito feliz em conhecer as meninas de Breves e Rondon do Pará, porque isso mostra o quanto nossa futura geração tem garra. Com investimentos como essa arena, o terreno se torna fértil. Agora, vou me dedicar à família, quero ser mãe”, conta Dani.
Técnicos do ICMBio receberam informações sobre temas como erosão, intrusão salina (salinização da água), inundação e manguezais na ilha de Maracá, litoral amazônico.
História dos povos originários é marcada por luta e resistência. Cerca de 1.900 pessoas vivem em 24 aldeias dentro da Terra Indígena (TI) Sete de Setembro.
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