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Atletas da Amazônia podem ajudar Brasil a chegar no top-5 da Paralimpíada

Atletas da Amazônia podem ajudar Brasil a chegar no top-5 da Paralimpíada
Se você ainda está de ressaca da Olimpíada Rio 2016, trate de aquecer as turbinas. A abertura dos Jogos Paralímpicos é na próxima quarta-feira (7), com delegação recorde do Brasil e promessa de top-5 no quadro de medalhas. E os 16 atletas da Amazônia que farão parte do evento prometem contribuir para a ousada meta.
Em Londres 2012, o Brasil ficou em sétimo lugar no quadro geral com 21 medalhas de ouro, 14 de prata e 8 de bronze. Ao contrário do esporte olímpico, o Brasil é, de fato, uma potência paralímpica. E os atletas da Amazônia assumem um papel importante nesse sentido, a começar pela grande estrela do Brasil e da região amazônica: o velocista paraense Alan Fonteles.
Foto: Daniel Zappe/CPB
Alan desbancou o badalado Oscar Pistorius nos 100 metros rasos na Londres 2012. No Rio de Janeiro, o atleta de Marabá também promete ser uma atração à parte.
O rondoniense Matheus Evangelista é outra esperança real de medalha no atletismo, bem como o mato-grossense Lucas Prado, dono de duas medalhas de prata em Londres. Ainda nas pistas, a Amazônia terá nomes mais experientes como os acreanos Edson Cavalcante e Jerusa Geber, figurinhas carimbadas nas últimas edições da Paralimpíada.
Ainda nos esportes individuais, o amazonense Guilherme Costa estreia em uma Paralimpíada no auge da carreira. Ele vem de duas medalhas no Parapan de Toronto - ouro por equipes e bronze no individual. O nadador Ítalo Gomes, do Tocantins, levou quatro medalhas no Parapan e duas no Mundial de Glasgow, na Escócia.
Por fim, os esportes coletivos também servem de atração para os amazônidas. Laiana Rodrigues leva a bandeira do Amazonas na seleção feminina de vôlei sentado. Ela disputava o vôlei convencional na adolescência até que um episódio de dengue hemorrágica originou uma síndrome de Guillain Barret. A amazonense redescobriu no esporte paralímpico a paixão da juventude. "Estamos crescendo bastante em nível mundial. A gente tá numa perspectiva muito boa e queremos subir no pódio", disse Laiana ao canal Amazon Sat antes de embarcar para o Rio.
Fique atento também ao basquete em cadeira de rodas. A base da seleção feminina da modalidade é do Pará, mais precisamente do All-Star Rodas. São cinco atletas do clube de Belém na seleção, com destaque para Lia Soares, cestinha da Paralimpíada de Londres.
Os Jogos Paralímpicos do Rio acontecem de 7 a 18 de setembro. O evento chegou a um milhão de ingressos vendidos (cerca de 40% da carga total) no fim de agosto.

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