Alvarães, no Amazonas recebe a última Feira de Pirarucu Manejado de 2017
O pirarucu será uma das estrelas no aniversário do município de Alvarães, interior do Amazonas. No fim de semana em que se comemora a fundação da cidade amazonense, acontece a 10ª Feira de Pirarucu Manejado, a última a ser realizada esse ano na
Redação | Atualizado
O pirarucu será uma das estrelas no aniversário do município de Alvarães, interior do Amazonas. No fim de semana em que se comemora a fundação da cidade amazonense, acontece a 10ª Feira de Pirarucu Manejado, a última a ser realizada esse ano na região do Médio Solimões. Organizada pela Colônia de Pescadores Z-23 e Acordo de Pesca do Jarauá, com assessoria técnica do Instituto Mamirauá, a feira vai oferecer ao público local setenta pirarucus manejados, com preços que variam de R$ 3 a R$ 10.
O pescado vem da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, resultado do manejo de pirarucu. O setor Jarauá, área da reserva onde os pirarucus foram capturados, foi um dos primeiros lugares a aderir às práticas de manejo, seguindo a legislação ambiental e em respeito aos ciclos de vida e reprodução do pirarucu.
“O Jarauá é um dos setores que têm melhor qualidade com relação ao tratamento do pirarucu, então a feira é uma boa oportunidade para o público experimentar esse produto”, afirma Alcimara Cordeiro, técnica do Programa de Manejo de Pesca do Instituto Mamirauá.
Foto: Divulgação / Instituto Mamirauá
Alcimara também ressalta que, por ser a última do ano, a feira é o momento “para quem vai viajar para fora, comprar um peixe manejado, de boa qualidade. O pirarucu vem com a documentação necessária para que possa ser transportado para qualquer lugar do Brasil”, disse.
A 10ª Feira de Pirarucu Manejado começa às 6 horas da manhã, nos dias 9 e 10 de dezembro, e acontecerá na Feira Municipal de Alvarães. Além da assessoria técnica do Instituto Mamirauá, unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), o evento conta com o apoio da Prefeitura de Alvarães.
Considerando o ranking das sete terras indígenas mais desmatadas em março de 2024, o destaque negativo fica com Roraima, que possui a maioria destes territórios que foram devastados.
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