Alunos de música da UEA vencem 1° lugar em Concurso Nacional de Piano

Devido às limitações da pandemia, nesta edição o concurso foi realizado de maneira remota, através do envio de vídeos dos participantes.

Os alunos de Piano do Curso de Extensão em Música da Escola Superior de Artes e Turismo da Universidade do Estado do Amazonas (ESAT/UEA), Lucas Pereira e Sofia Hudzelaits, dividiram o primeiro lugar na categoria “Piano Solo – 14 a 15 anos”, no 27º Concurso Nacional de Piano “Prof. Abrão Calil Neto”, evento tradicional realizado anualmente pelo Conservatório Estadual de Música de Ituiutaba, em Minas Gerais. Devido às limitações da pandemia, nesta edição o concurso foi realizado de maneira remota, através do envio de vídeos dos participantes.

O professor da ESAT/UEA e orientador de Lucas, Dr. Gabriel Coelho, destaca que a participação em eventos nacionais reforça o aspecto prático da performance que a Música tem.

“Esses eventos dão experiência de palco para os alunos e possibilitam o intercâmbio de experiências com outros participantes e professores. Procuro instruir meus alunos de tal maneira que desenvolvam o amor pela música e uma compreensão profunda de como ela funciona, tanto do ponto de vista expressivo como técnico. Bons resultados, como este concurso, são uma consequência disto, não o foco principal”, observa.

A preparação dos alunos aconteceu por meio de vídeochamadas no WhatsApp e web conferências via Google Meet. A professora da ESAT e orientadora de Sofia, Halina Kuushynchykava, conta que foi a aluna quem teve a iniciativa de participar do Concurso, de modo que coube a professora o papel apenas de dar apoio pedagógico.

“Sofia já conquistou vários prêmios e troféus. Tenho orgulho de trazer mais essa vitória para nossa instituição”, celebrou Halina, que comenta ainda sobre as dificuldades de gerar arte em tempos de pandemia e crise na cultura, que são vencer o desânimo, a insegurança e as incertezas. “Eu e meus colegas contemplamos projetos de extensão como um grande recurso na preparação e instrução dos futuros estudantes de graduação, além das práticas sociais realizadas na comunidade. Acho que a receita é simples: fazer o que você gosta e amar o que está fazendo”, conclui.

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