A Operação Teia teve como foco o comércio ilegal de espécies realizado em sites e redes sociais, principalmente o Facebook. O trabalho de inteligência, que resultou na identificação dos cativeiros e dos infratores, contabilizou 1.277 animais expostos à venda, 85 em cativeiros ilegais, 4 mortos e 30 cujas vendas foram comprovadas. Expor animais silvestres à venda foi o principal ilícito constatado.
Embora redes sociais, como o Facebook, possuam políticas de proibição a esta prática, o que se percebe é a falta de controle por parte das companhias.
No Amazonas, foram realizadas ações de fiscalização cujas autuações correspondem a 114 quelônios, 54 ovos de quelônios, 5 jacarés, 1 onça, 3 gaviões, 1 tatu e 1 cotia, todos abatidos e com imagens veiculadas nas redes sociais.
Em apenas uma abordagem em residência de Manaus, o responsável foi autuado em R$ 115.000,00 por fazer uso de um jacaré, um gavião e 20 quelônios da amazônia.
As multas aplicadas aos infratores identificados no Amazonas somam aproximadamente R$ 895.000,00.
A operação foi batizada em referência ao ambiente em que as transações ilegais de compra e venda eram realizadas, o ambiente web (teia/rede).