Como ter um negócio digital

Nesse artigo vamos tratar sobre os aspectos fundamentais para um negócio digital funcionar bem, gerar um bom faturamento e multiplicar novos clientes.

Ter um negócio digital se transformou no sonho de muitos profissionais autônomos, liberais e empresas depois do período da quarentena, que fez o segmento se tornar uma potencial fonte de faturamentos em vendas de produtos e serviços. Considerando esse atual contexto, precisamos lembrar que muitos negócios já migraram para a via digital há algum tempo e estão na frente de muitos outros empreendimentos.

Entretanto, o desafio de ter um negócio digital é um pouco mais complexo do que um negócio dito “convencional”. Um pouco mais complexo, mas prático de fazer a partir do momento que entendemos todas as ferramentas e mecanismos dele. 

Nesse artigo vamos tratar sobre os aspectos fundamentais para um negócio digital funcionar bem, gerar um bom faturamento e multiplicar novos clientes.

Foto: Reprodução/Internet

Definindo e entendendo o negócio digital

Para iniciarmos um negócio digital, temos que entender alguns pontos sobre a engrenagem de divulgações, expansão, vendas em si e faturamentos:

– A diferença do convencional: ter um negócio digital requer estratégias diferentes do convencional, que normalmente há negociações de forma presencial. Com o atendimento presencial, há a possibilidade de contornar algum nível de rejeição percebida em quem vai comprar. Durante o processo da negociação pessoal, conseguimos perceber as expressões, se há aceitação ou rejeição. Se há rejeição, logo criamos uma nova forma de apresentar o produto, e assim, fechar o negócio. Já no digital, essa percepção de expressões não é possível, afinal as negociações serão realizadas de tela para tela de computador. Isso requer que tenhamos uma estratégica mais “agressiva” de fechamentos comerciais, criando colocações fechadas e que possibilitem opções diretas para o/ a cliente. Exemplo: o valor de serviço é X. Para você, é mais prático que seja via depósito, transferência ou cartão de crédito? Com essa abordagem, estamos já fornecendo a opção de pagamento, ou seja, induzindo a pessoa a fechar o negócio com uma colocação fechada, sem espaço para a “fuga”.

– A desconfiança que ainda existe sobre pagamentos com cartões: apesar dos meios digitais serem uma realidade, muitos clientes ainda são cautelosos com pagamentos via cartões de créditos ou outros recursos que usem dados pessoais. Para quebrarmos essa desconfiança, podemos citar exemplos de clientes que já foram atendidos ou termos um espaço onde registramos as aquisições de clientes. Dessa forma, transmitiremos a confiança de que o serviço ou produto realmente será entregue com segurança e confiabilidade do negócio.

Captando clientes sem gastar

A melhor forma de captar clientes sem investir em publicidade cara é única e muito assertiva: demonstrativos de consumos. Exemplo: se um cliente comprou uma blusa, podemos pedir permissão para registrar uma foto ou vídeo com a pessoa usando o produto, e com isso, fazer publicações em redes sociais, por e-mail, grupos e similares. Com esse método de divulgações, outros potenciais clientes vão ver e a tendência é que se sintam atraídos. Você já percebeu que quando vemos um evento lotado, a probabilidade é que achemos que é bom? Se não estiver lotado, a leitura que teremos é que o evento não é tão bom assim, mesmo que seja. Com essas publicações, ativaremos exatamente esse tipo de gatilho de atração: se as pessoas estão usando é porque é bom.

Outra forma interessante de divulgar produtos ou serviços digitais é com publicações patrocinadas. Cada uma tem um tipo: tem o pagamento por clique, o pagamento por conversões, outras por alcance de pessoas. Considerando esses formatos, devemos definir a melhor opção para o que pretendemos fazer: se apenas divulgação de apoio, ou buscando vendas em si, de fortalecimento de marca ou alcance de pessoas fora do nosso Estado de moradia.

Manuseando os algoritmos para criar maior alcance em publicações

Os algoritmos são o grande segredo do sucesso de um negócio digital. Eles são os sistemas programados que farão as nossas publicações serem mais ou menos vistas. Você já percebeu publicações que pessoas colocam o famoso “#” antes de uma palavra?

Funciona mais ou menos assim……

– Carlos tem um negócio de venda de serviços manutenção de TI. Em uma rede social, ele publica uma foto de um cliente atendido, com o nome, tipo de serviço realizados e localidade do mesmo. Se ele colocar, por exemplo, “Cliente de Manaus – Amazonas”, os algoritmos vão entender que o serviço foi prestado nessa cidade. Com isso, gerará meios para alcances de pessoas da cidade de Manaus. E assim por diante.

Recebendo pagamentos por plataformas digitais

Esse ponto é a dúvida de muitos potenciais empreendedores, profissionais autônomos e liberais. Para entendermos bem esse universo, temos alguns pontos a lembrar:

– Há taxas das operadoras: independente se os recebimentos foram por débito, crédito ou boleto, haverá um percentual que será recebido pela operadora: no caso, a empresa do cartão. Cada uma delas tem um sistema de taxações, havendo a necessidade de estudarmos a forma ideal para que paguemos o menor possível.

– Recebimentos via cartão de crédito: independente da quantidade de parcelas que o/a cliente optar por escolher, o valor será recebido integralmente 30 dias após a efetivação do pagamento. Exemplo: o cliente parcelou 300 reais de 5 vezes. Ele pegará para a operadora 5 parcelas, no entanto, nós, os vendedores, receberemos os 300 de uma só vez.

– Recebimentos via boleto: algumas operadoras repassaram o valor pago via boleto no prazo de 2 dias úteis. Outras, apenas 30 dias depois. Esse fator também precisa ser analisado por quem vai iniciar o negócio. Se o objetivo for gerar dividendos de maneira mais rápida, quanto menos prazo, melhor. 

Flávio Guimarães é diretor da Guimarães Consultoria, Administrador de Empresas, Especializado em Negócios, Comportamento e Recursos Humanos, Articulista de Carreira, Emprego e Oportunidade dos Jornais Bom Dia Amazônia e Jornal do Amazonas 1ª Edição, CBN Amazônia, Portal Amazônia e Consultor em Avaliação/Reelaboração Curricular.

*O conteúdo do texto é de inteira responsabilidade do(a) autor(a) e não reflete, necessariamente, a posição do Portal Amazônia.

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