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Quarta, 24 Abril 2024

Em sete anos, acreanos reduziram consumo de bebida alcoólica e cigarros, aponta IBGE

De 2013 até 2019, o Acre registou uma redução tanto no consumo de bebidas alcoólicas, como no tabagismo. É o que mostra a quarta etapa da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019, publicada na última quarta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o levantamento, 12,8% da população com 18 anos ou mais costumava consumir bebida alcoólica uma vez ou mais por semana em 2019. Em 2013, esse percentual era de 14,9%.

A pesquisa foi realizada no segundo semestre de 2019, quando foi entrevistado pelo menos um morador com mais de 18 anos em 108 mil domicílios do país.

Foto: Gerrie van der Walt/Unsplash

Ainda conforme os dados, esse hábito prevalecia entre 16,4% dos homens, taxa que cai para 9,4% entre mulheres. A edição anterior da PNS de 2013 identificou que esse percentual era o mesmo entre o público feminino, já com relação ao masculino naquele ano a taxa era de 20,9%.

No caso do álcool, o estudo revela que o consumo é bem mais difundido entre as pessoas com maior nível de escolaridade. Segundo o IBGE, 16,3% daqueles com ensino superior completo consomem bebida alcoólica uma vez ou mais por semana, percentual que cai a cada grau de instrução menor, até chegar a 9,1% para o público sem nenhuma instrução, ou ensino fundamental incompleto.

O IBGE também apurou que 13,7% das pessoas tinham praticado consumo abusivo de álcool nos 30 dias anteriores à realização da pesquisa e parcela parecida, 12,2%, havia dirigido logo depois de beber nos 12 meses antes anteriores à abordagem do instituto.

Tabagismo

Revelando um cenário parecido, o tabagismo caiu no Acre. Segundo o IBGE, em 2019, cerca de 90 mil acreanos, 15,1% da população com 18 anos ou mais, eram usuárias de produtos derivados de tabaco. Em 2013, esse percentual era de 18,8%.

No ano passado, 19% dos homens fumavam, ao passo que, entre as mulheres, esse número cai para 11,5%. Em 2013, esses percentuais foram de 21,9% e 15,9%, respectivamente.

Para o tabaco, a correlação entre nível de instrução e grau de consumo foi diferente se comparada com o uso de bebidas alcóolicas. Só 4,4% dos mais instruídos fumavam em 2019, enquanto entre a faixa menos instruída, essa parcela chegou a 25,5%. 

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