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O assessor da organização de defesa étnico ambiental da Kanindé, Gabriel Uchida, informou que os índios contaram à ONG ter visto pelo menos 50 motos e pessoas armadas com foice, facão e serra elétrica.
Eles também denunciaram que os criminosos ameaçaram crianças e pessoas que tentaram chegar perto de onde ocorria a invasão. A placa da Fundação Nacional do Índio (Funai), que fica na entrada da aldeia, foi encontrada com marca de tiros.
O local é alvo constante de grileiros. Procurado, o Ministério Público Federal (MPF) informou à Rede Amazônica que levou o caso ao ministro da Justiça, Sérgio Moro, através da Procuradoria-Geral da República (PGR), e que ainda aguarda um posicionamento.