Temperatura ficará mais amena em Manaus a partir de novembro, diz meteorologista
As altas temperaturas da última semana está castigando Manaus. De acordo com dados do Sistema de Proteção da Amazônia(Sipam), a média de temperatura no mês de outubro está atualmente em 36,3ºC e apenas três dias de chuva intensa. Para o meteorologista, Lucas Mendes, fatores continentais têm impedido a formação de chuva na região Norte durante o período. A boa notícia é que a partir de novembro deve voltar a chover e um b começará a atuar na região.
De acordo com Lucas, atualmente há um bloqueio atmosférico que impede que parte da chuva chegue na Região Norte. Uma área de alta pressão sobre a região Sul do Brasil leva as nuvens de chuva e umidade para o Atlântico ao invés subir pelo país até o Norte. "Isso significa que boa parte das chuvas que viriam do Sudeste e Centro-Oeste vão parar no Oceano Atlântico após passar por Santa Catarina e o Rio Grande do Sul", disse o meteorologista.
Além do bloqueio atmosférico, outro fator que explica o calor é transição natural entre os períodos seco e chuvoso na Amazônia. "Nos meses de setembro e outubro, período de transição entre seca e cheia, é natural ter picos acentuados de calor. Tem sido normal ver os termômetros marcarem entre 35ºC e 37ºC na cidade. É importante frisar que nós já tivemos temperaturas mais altas durante o El Niño, em 2015. Atualmente está se estabelecendo o La Niña", explica.
O La Niña é um processo de resfriamento anômalo das águas do Pacífico. A mudança de temperatura do oceano gera uma mudança na atmosfera. Na Amazônia, o La Niña acaba provocando chuvas acima do normal. De acordo com Lucas Mendes, a partir de novembro as temperaturas da região vão estar mais amenas e o chuvas vão se intensificar. "Nós vamos ter um aumento na frequência das chuvas, a previsão é de 150mm a 200mm de chuva. Isso significa dias nublados com menores temperaturas máximas", concluiu.
De acordo com Lucas, atualmente há um bloqueio atmosférico que impede que parte da chuva chegue na Região Norte. Uma área de alta pressão sobre a região Sul do Brasil leva as nuvens de chuva e umidade para o Atlântico ao invés subir pelo país até o Norte. "Isso significa que boa parte das chuvas que viriam do Sudeste e Centro-Oeste vão parar no Oceano Atlântico após passar por Santa Catarina e o Rio Grande do Sul", disse o meteorologista.
Além do bloqueio atmosférico, outro fator que explica o calor é transição natural entre os períodos seco e chuvoso na Amazônia. "Nos meses de setembro e outubro, período de transição entre seca e cheia, é natural ter picos acentuados de calor. Tem sido normal ver os termômetros marcarem entre 35ºC e 37ºC na cidade. É importante frisar que nós já tivemos temperaturas mais altas durante o El Niño, em 2015. Atualmente está se estabelecendo o La Niña", explica.
O La Niña é um processo de resfriamento anômalo das águas do Pacífico. A mudança de temperatura do oceano gera uma mudança na atmosfera. Na Amazônia, o La Niña acaba provocando chuvas acima do normal. De acordo com Lucas Mendes, a partir de novembro as temperaturas da região vão estar mais amenas e o chuvas vão se intensificar. "Nós vamos ter um aumento na frequência das chuvas, a previsão é de 150mm a 200mm de chuva. Isso significa dias nublados com menores temperaturas máximas", concluiu.
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