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Quinta, 25 Abril 2024

'Submarino da droga' é transportado para Belém

BELÉM - Após a retirada de parte do óleo e de garrafões de água que estavam a bordo, o submarino foi conduzido na tarde desta segunda-feira, 22, do município de Vigia à Belém. A operação de remoção foi realizada com apoio de uma lancha do Corpo de Bombeiros. A embarcação, que estava sendo construída às margens de um igarapé na região do Furo da Laura, no rio Guajará-Miri, seria utilizada para transportar grandes quantidades de droga em um esquema de tráfico internacional de entorpecentes. Após ser retirada do igarapé por policiais da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO) e da Delegacia de Polícia Fluvial (DPFlu), no dia 17, a embarcação foi levada inicialmente ao cais da localidade de Porto Salvo, zona rural de Vigia, de onde foi conduzida até a Vila de Penhalonga, no dia seguinte.O submarino, que tem cerca de 17 metros de comprimento, três de altura por três de diâmetro, foi projetado para transportar aproximadamente 20 toneladas de carga e comporta uma tripulação de até 30 pessoas. A embarcação vai passar por uma segunda perícia criminal e depois ficará retida à disposição da Justiça. A apreensão, inédita na região Amazônica, foi feita por uma equipe da Polícia Civil enviada ao município de Vigia após denúncias anônimas feitas à Delegacia Geral e reforçadas pelo Disque Denúncia, de que uma embarcação estava sendo construída em um braço de rio localizado na região do Guajará-Miri. As suspeitas são de que a confecção do emissário estava sendo financiada por colombianos ligados a um esquema internacional de tráfico de cocaína. A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Repressão a Entorpecentes, já investiga o crime.Ainda segundo as informações colhidas, o submarino seria usado no escoamento de grandes quantidades de drogas para fora do país, possivelmente, com destino aos Estados Unidos e ao continente europeu. Diante da informação, no dia 15 deste mês um grupo de policiais civis, sob coordenação dos delegados Hennison Jacob, da DRE, e Arthur Braga, da DPFlu, foi deslocado para a região a fim de apurar as denúncias. No local onde foi encontrado o submergível havia ainda um estaleiro e um alojamento, indicando que o local servia como base de operações da organização criminosa, formada por menos 15 pessoas. As investigações apontam também que o grupo estava instalado no local desde o mês de setembro.

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