Sem 'casa', polo aquático do Amazonas supera limitações e fecha 2015 em alta

MANAUS - O polo aquático do Amazonas viveu um ano conturbado. A modalidade ficou sem 'casa' a partir de agosto, quando o parque aquático da Vila Olímpica de Manaus entrou em reforma. Mesmo treinando com limitações em outros locais, os jogadores amazonenses se superaram e fecharam o ano em grande estilo: o Clube Amazonense foi vice-campeão da Liga Nacional de Polo Aquático, disputada em novembro.
Polo aquático amazonense ganhou medalha de prata na Divisão I da Liga Nacional. Foto: Divulgação/Fada

Segundo o treinador do Clube Amazonense, Mike Moraes, o polo aquático inicialmente adotou o Centro de Convivência da Família (CCF) Magdalena Arce Daou como centro de treinamento. A partir de setembro, a equipe também conseguiu a piscina do Sesi para dois treinos por semana (sexta e sábado) - na fase final de preparação para a Liga Nacional, o espaço foi cedido diariamente.

Moraes admite que os jogadores sentiram o baque de abandonar a estrutura da Vila Olímpica. "Na Vila a gente tinha a piscina desde 6h à disposição. Lá no Magdalena a gente só podia treinar depois da natação e no Sesi inicialmente tínhamos dois treinos por semana. A dimensão da piscina também não era nos padrões oficiais, então a gente teve que se adaptar", disse o técnico ao Portal Amazônia.

Apesar das limitações, Moraes já confiava em uma boa campanha do Clube Amazonense no torneio nacional, sobretudo após a chegada de jogadores estrangeiros. "Ficou dentro do esperado. Senti que a gente tinha condições de brigar pela final na semana que os estrangeiros chegaram. E a gente teve um jogo bom [na final], mas cometemos erros cruciais e perdemos por dois gols [5 a 3]", disse. Vale lembrar que o clube amazonense ganhou o reforço do norte-americano Jacob Young e do neozelandês Craig Hustler para a competição.

A reforma do parque aquático da Vila não tem previsão de término. Desta forma, Moraes diz que o Clube Amazonense vai tentar renovar a parceria com Sesi e Magdalena Arce Daou. "É mais um ano de luta", adiantou.

O polo aquático amazonense tem calendário limitado para 2016. A equipe só deve voltar a competir em junho, quando disputa o campeonato regional classificatório para a Liga Nacional. O torneio inicialmente era Norte-Nordeste, mas pode sofrer mudanças no ano vindouro.